Desde que foi implantada a Central de Regulação e Internação Hospitalar, reduziu a falta de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTIs) nas cidades da região Nordeste e Planalto Norte. O local é responsável pela gestão de pacientes em estado de urgência e emergência para os hospitais referenciados. Pioneira no Estado, sediada na 23ª Gerência Estadual de Saúde, controla um total de 115 leitos de UTIs e outros 1,8 mil leitos hospitalares, ambos pactuados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Na unidade, chegam pedidos de 26 municípios que integram as Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) de Joinville, Jaraguá do Sul, Mafra e Canoinhas. O setor foi implantado em 2013 e, depois, surgiram mais sete centrais em toda Santa Catarina. “Essa gestão dos leitos de UTI e hospitalares, fez com que nós conseguíssemos atender melhor a população porque aquilo que foi pactuado com o SUS tem prioridade absoluta para atender ao paciente que usa o sistema público de saúde”, explica Henrique Deckmann, gerente da 23ª Gerência de Saúde.

Equipes formadas por médicos e operadores atendem aos pedidos, por telefone. Por meio do Sistema de Regulação (Sisreg), os atendentes verificam a disponibilidade de leitos. A central funciona 24 horas por dia e atinge um contingente populacional de 1,4 milhão de habitantes.  Em Joinville, os leitos de regulação de unidades mantidas pelo Estado estão no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, na Maternidade Darcy Vargas (MDV) e no Hospital Infantil Jeser Amarante Faria. 

UTIs em construção pelo Governo do Estado com investimento de R$ 13 milhões:

– 10 leitos UTIs psiquiatria, em Joinville, no Hospital Infantil Jeser Amarante Faria

– 13 leitos UTIS neonatal, no Hospital Infantil Jeser Amarante Faria.

Mais 20 leitos de UTI no Hospital Regional 

No dia 13 de outubro, foi aprovado pela Diretoria de Vigilância Sanitária Estadual, em Florianópolis, o projeto dos 20 leitos de UTIs previstos para o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. A empresa Julio de Abreu Arquitetura foi vencedora da licitação e está desenvolvendo todos os projetos pelo valor total de R$ 186.434, 68.

A avaliação do projeto de arquitetura precisa estar de acordo com as normas do Ministério da Saúde. Vencida essa etapa na Vigilância Sanitária Estadual, agora haverá uma reavaliação dos projetos complementares: estrutural, elétrico, hidrossanitário, gases medicinais, climatização, exaustão e renovação de ar. Depois disso, vai para licitação da obra com estimativa de custo de R$ 8 milhões. A previsão dos 20 novos leitos de UTI é para 2018.

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