Celesc viabiliza projetos ambientais no Sul da Ilha
Na tarde desta quarta-feira, 30, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, assinou termo de compromisso com representantes do Conselho Comunitário da Tapera e da Associação de Moradores do Jardim dos Eucaliptos (AMOJE), sediada no Campeche, em que a concessionária se compromete a repassar mais de R$ 1 milhão para a viabilização de projetos de promoção ambiental das instituições. O repasse de recursos é fruto de acordo firmado com a Fundação do Meio Ambiente (FATMA), em virtude do vazamento de óleo de subestação desativada no Sul da Ilha, em dezembro de 2012.
No acordo ficou definido que a Celesc efetuasse o pagamento de R$ 2,49 milhões em prol do equacionamento do caso do vazamento, dos quais 50% são para o Fundo do Especial de Proteção ao Meio Ambiente (FEPEMA – SC) e a outra metade é destinada aos projetos: R$ 350 mil serão utilizados para o custeio das obras de construção da Escola Ambiental da Tapera, um projeto do Conselho Comunitário do bairro, e R$ 850 mil serão para a revitalização da Lagoa da Chica, Área de Preservação Permanente localizada no Campeche, uma iniciativa da AMOJE.
O presidente da Celesc reforçou que, desde o início, a Empresa tomou para si a responsabilidade sobre o caso, ressaltando, entretanto, que o vazamento ocorreu em decorrência de ato de vandalismo dos transformadores da antiga subestação localizada no local. “A Celesc cumpriu todas as medidas cabíveis para minimização ou reparação dos danos seguindo as normas legais e recomendações técnicas. Este é mais um passo do processo de reconstrução”.
Na ocasião, também estiveram presentes o superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), Volnei Ivo Clarin, o gerente de avaliação de impacto ambiental da FATMA, Daniel Vinícius Netto, bem como o ex-presidente da Fundação, Gean Loureiro, além de vereadores de Florianópolis e líderes da comunidade.
Medidas adotadas – Com objetivo de diagnosticar e remediar os impactos ambientais ocorridos na região, foi desenvolvido o Projeto de Recuperação da Área Degradada (PRAD), que inclui o plano de monitoramento na área, com coletas e amostras periódicas.
Mesmo após o resultado das análises que indicaram a ausência de contaminação nas áreas de extrativismo e maricultura localizadas no Sul da Ilha, a Celesc, em parceria com a Secretaria Estadual da Agricultura e da Pesca, providenciou apoio e ressarcimento financeiro aos produtores para compensar os prejuízos do embargo determinado logo após o incidente na área de cultivo de ostras, mariscos e mexilhões.
O tratamento dado pela Empresa ao episódio é monitorado por órgãos ambientais estaduais e federais, pelo Ministério Público e pela Justiça Federal, com apoio de diversos profissionais especialistas nas áreas de biologia, engenharia química, geologia e hidrologia, além de peritos das áreas de economia e saúde.
Ana Carolina Dall’Agnol
Assessoria de Comunicação Celesc
anacda@celesc.com.br