Atenta aos impactos da distribuição e geração de energia ao meio ambiente, a Celesc lançou nesta terça-feira, 2, em Florianópolis, a Declaração de Mudanças Climáticas, em que pontua ações corporativas para promover a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva, entre elas o uso de matérias-primas renováveis e a redução na emissão de gases do efeito estufa.

A adoção de medidas de eficiência energética e a diminuição de resíduos poluentes também estão entre os compromissos firmados no documento. “Grande parte desses princípios já são adotados pela empresa, entretanto, a partir de agora vamos intensificá-los e registrá-los”, observa o presidente da companhia Cleverson Siewert.

A empresa se compromete ainda a fomentar novas tecnologias para conceber produtos, serviços e modelos de negócios que minimizem os impactos ao meio ambiente. Pesquisa e desenvolvimento tecnológico, por sinal, já fazem parte da realidade da empresa, que, somente em 2014, investiu mais de R$ 20 milhões em projetos de P&D, parte deles voltados a linhas temáticas como eficiência energética e fontes renováveis de energia.

Nesse mesmo ano, os projetos de eficiência energética da Celesc receberam R$ 38 milhões em recursos, dos quais aproximadamente R$ 2 milhões foram investidos na destinação ambientalmente correta de materiais recolhidos pelos projetos.

Os cuidados ambientais também estão presentes na implantação de novos empreendimentos, que levam em conta aspectos como uso e ocupação do solo, efeitos na qualidade da água, deslocamento de pessoas, dentre outras características socioambientais.

Outro destaque é a elaboração do Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), que mapeia e avalia as emissões de carbono das atividades da Celesc e de suas subsidiárias Celesc Distribuição e Celesc Geração. Os inventários são auditados por empresa externa e estão disponíveis no portal Registro Público de Emissões.

Setor de energia X Efeito estufa – O setor de energia responde por 30% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa, seguido pelo setor agropecuário (27%), industrial (6%) e setor de resíduos (3%), conforme apontam números do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de efeito estufa (SEEG), iniciativa do Observatório do Clima.

O incremento no uso de energia termoelétrica de fontes fósseis e do consumo de gasolina e diesel são os principais responsáveis pela forte participação do setor na emissão dos gases poluentes.

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