Celesc adere à campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”
A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) oficializou hoje seu apoio à campanha nacional “O que você tem a ver com a corrupção?”, por meio da assinatura de Termo de Cooperação e Adesão com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e com a Coordenação Estadual da campanha.
A cerimônia de assinatura ocorreu na sede da Celesc. Estiveram presentes o Presidente da Celesc, Cleverson Siewert, o Diretor de Gestão Corporativa da empresa, André Bazzo, o Promotor-Geral de Justiça, Lio Marcos Marins, e o Promotor Estadual de Justiça, Henrique Rosa Ziesemer, que coordena a campanha em Santa Catarina.
O apoio da Celesc na disseminação da campanha se dará por meio de ações de estímulo aos seus públicos de interesse, divulgando materiais de conscientização a respeito do tema. A empresa irá veicular mensagens referentes ao projeto nas faturas de energia, bem como nas agências de atendimento. Também promoverá debates internos com todos os empregados.
Para o Presidente da Celesc, a união da Empresa ao MPSC é fundamental para que as duas instituições sejam cada vez mais transparentes em suas ações e mais adequadas na prestação de serviços ao público.
Siewert reafirmou o papel da companhia no combate à corrupção, destacando ações já implementadas: “A Celesc já vem se estruturando ao longo dos anos em busca da transparência. A atuação ocorre em diversas frentes, por meio da estruturação de documentos como o Código de Ética, pela adesão ao Portal da Transparência e pelo cadastro no Empresa Pró-Ética, além dos mecanismos de controle da própria companhia, como Auditoria e Controle Internos.”
Na opinião do promotor Ziesemer, a adesão da Celesc à campanha “representa um grande avanço, pois é uma empresa que participa da vida dos cidadãos de maneira intensa, por meio de concursos, licitações e manejo de dinheiro público”. Ele acrescenta que a mensagem da Celesc tem potencial de alcançar milhões de catarinenses, pois está presente diariamente na casa de seus consumidores.
Trata-se de uma campanha educativa, que destaca o papel fundamental da honestidade e da transparência nos atos do cotidiano. De acordo com Ziesemer, o projeto é baseado em três fundamentos: conscientização, educação e mudança de práticas. A conscientização é o primeiro passo para que as pessoas tenham ciência de que a corrupção está presente em todos os níveis – do mais baixo ao mais alto escalão. A educação, por sua vez, tem como propósito estimular os cidadãos para que eles denunciem atos ilegais. O último passo é “rever, mudar e, finalmente, corrigir esses atos”, conclui Ziesemer.
Idealizada pelo promotor público do MPSC Affonso Ghizzo Neto, o projeto foi lançado em 2004, no município de Chapecó (SC). O público-alvo inicial eram crianças e adolescentes. Com a nacionalização da campanha, em 2008, por meio da incorporação pelos Ministérios Públicos Estaduais, diferentes camadas da população também foram sensibilizadas.
Atualmente, a iniciativa é conduzida pelo Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e da União (CNPG) e pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP).
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