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Casos confirmados de gripe por Influenza em Santa Catarina chegam a 339

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) registrou até o último sábado, 10, 339 casos confirmados de gripe pelo vírus Influenza em Santa Catarina. Do total, 149 são casos de Influenza A (H1N1), 78 de Influenza A (H3N2) e 93 pelo vírus Influenza B. Também foram confirmados dois casos de Influenza A (não subtipado). Outros 17 casos confirmados por Influenza A estão aguardando subtipagem pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen).

Segundo os dados da DIVE, a Região Norte do Estado concentra o maior número de casos confirmados de Influenza até o momento. O município de Jaraguá do Sul tem 58 casos confirmados, 30 são do vírus Influenza A (H1N1), 13 do Influenza A (H3N2), oito do Influenza B e sete são vírus Influenza A que aguardam a subtipagem pelo Lacen. Em Joinville foram confirmados 31 casos, dos quais 15 são por Influenza A (H1N1), 10 por Influenza A (H3N2) e seis pelo Influenza B. A cidade de Guaramirim tem 15 casos, sendo nove por Influenza A (H1N1), um por Influenza A (H3N2), um por Influenza A não subtipado, dois por Influenza B e dois são vírus Influenza A aguardando a subtipagem pelo Lacen.

Na Grande Florianópolis, a capital tem 17 casos confirmados, sendo 12 pelo vírus Influenza A (H1N1), dois pelo vírus Influenza A (H3N2) e três pelo Influenza B. O município de São José aparece com 13 casos confirmados, sendo cinco pelo Influenza A (H1N1), cinco pelo Influenza A (H3N2), dois pelo Influenza B e um Influenza A aguardando subtipagem do laboratório.

No Sul do Estado, Criciúma tem 13 casos confirmados, 11 pelo Influenza B e dois pelo vírus Influenza A (H1N1). No Oeste, Chapecó tem 14 casos confirmados, oito por Influenza A (H1N1), um pelo Influenza A (H3N2) e cinco por Influenza B.

Os cinco municípios da Região de Jaraguá do Sul (Corupá, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Massaranduba e Schoreder) registraram, até o último sábado, 88 casos do vírus Influenza. Destes, 48 são de Influenza A (H1N1), 15 por Influenza A (H3N2), um por Influenza A não subtipado, 12 por Influenza B e 12 Influenza A aguardando subtipagem pelo Lacen. Jaraguá do Sul responde por 66% dos casos de Influenza entre os municípios desta região.

Número de óbitos
Fábio Gaudenzi, diretor da DIVE, informa que até o dia 10 foram registradas 124 mortes por gripe. “Do total dos óbitos, 99 apresentaram resultados negativos para influenza A e B, e foram considerados síndrome respiratória aguda grave não especificada”, explica Gaudenzi, acrescentando que 24 das mortes foram por influenza e uma relacionada a outros tipos de vírus respiratórios.

Desde o último boletim divulgado, em 6 de agosto, foram confirmados mais quatro óbitos por Influenza no Estado. Os pacientes eram moradores de São José (1), Chapecó (1), Guaramirim (1) e Canoinhas (1). Do início do ano até sábado passado foram confirmados 24 óbitos por Influenza, 23 pelo vírus Influenza A (H1N1) e um pelo Influenza B.

Dentre as mortes por Influenza, 67% tinham algum fator de risco e as pessoas pertenciam a grupos prioritários para vacinação, ou seja, 11 eram portadores de doenças crônicas ou fatores associados a agravamento (pneumopatas, cardiopatas, imunodeprimidos, diabéticos, doentes renais crônicos e obesos) e cinco eram idosos com idade superior a 60 anos. No entanto, apenas dois idosos e um portador de doença crônica tinham sido vacinados neste ano contra a influenza.

Gaudenzi orienta que o tratamento seja iniciado preferencialmente nas primeiras 48 horas, pois o antiviral Oseltamivir é mais eficaz neste período. Ele também não recomenda a vacinação em massa para bloquear a transmissão do vírus Influenza, por esta ser uma estratégia comprovadamente ineficaz. “A vacina não tem a capacidade de eliminar ou mesmo bloquear a transmissão do vírus Influenza. Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação, com um pico máximo após quatro a seis semanas”, explica Gaudenzi. Além disso, de acordo com publicação da Sociedade Brasileira de Infectologia, a eficácia da vacina contra Influenza foi de 56%, podendo variar de 35% a 78%.

Fábio Gaudenzi também não recomenda a suspensão de aulas e o cancelamento de eventos, uma vez que não interrompem a transmissão do vírus Influenza. “É importante que as escolas divulguem, entre alunos e funcionários, medidas de higiene pessoal e etiqueta da tosse, orientando para que pessoas com sintomas de gripe não frequentem o ambiente escolar e mantenham os locais arejados e limpos”, destaca Gaudenzi.

Confira o boletim produzido pela Rádio Secom

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Informações adicionais para a imprensa
Ana Paula Bandeira
Assessoria de Imprensa SES
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