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Casan, MPSC e Aresc acompanham perícia no reservatório Irineu Comelli em São José

Fotos: Cesar Carvalho Cinemáquina / Casan

Para garantir a segurança e o abastecimento em bairros de São José, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) contratou uma perícia independente para verificar as reais condições do reservatório Irineu Comelli. Na terça, o diretor de operação e expansão Pedro Joel Horstmann e o Superintendente Regional de Negócios Felipe Alcioní Silva estiveram no local para acompanhar as atividades, junto a representantes convidados da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e do Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC).

“Essa perícia é bastante qualificada, pois além da inspeção visual ela também vai usar aparelhos de ultrassom e recolher a amostragem do material para a avaliação”, explica o diretor Pedro Joel Horstmann. A perícia está sendo feita pela empresa independente JM Engenharia Diagnóstica. Os peritos vão avaliar em seu trabalho a chamada armadura, que dá sustentação ao reservatório, e o preenchimento de concreto. O resultado sairá em 60 dias.

Para Gelter Müller, engenheiro sanitarista e ambiental da Aresc, a perícia tem um importante papel em garantir o abastecimento. “A Agência está preocupada e também sensibilizada com essa questão e a nossa intenção aqui é verificar se houve algum problema na questão do abastecimento de água”, afirma o engenheiro. “A princípio está tudo regularizado na parte hidráulica, de tubulação e a integridade física, e seguiremos acompanhando o prosseguimento do relatório.”

O reservatório Irineu Comelli abastece o Hospital Regional de São José, o Centro Histórico e os bairros Fazenda Santo Antônio, Praia Comprida e Ponta de Baixo. O equipamento é formado por três estruturas, sendo que duas datam dos anos 1990 e uma é mais recente, operando desde 2017. A parte mais nova foi construída pela empresa Gomes e Gomes, que também executou o reservatório R4 rompido em setembro do ano passado na comunidade do Sapé em Florianópolis.

Logo após o rompimento, a Companhia desativou totalmente um outro reservatório construído pela empresa no bairro Forquilhinhas. Já no caso do reservatório Irineu Comelli a Casan adotou como medida de segurança uma redução para 65% da capacidade de abastecimento, considerando a abrangência dos bairros atendidos. “Com o resultado das perícias em ambos os reservatórios, veremos se precisa fazer alguma intervenção ou se podemos voltar a operar em nível normal com mais segurança aqui em São José”, afirma o diretor.

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