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CASAN já tem projeto pronto do emissário terrestre da ETE Campeche para licitação da obra em agosto

O trajeto inteiro da tubulação, com emissário de entrada do efluente bruto vindo da Caixa de Carga para a ETE Campeche (vermelho) e o emissário com efluente tratado saindo da ETE até o Saco dos Limões (azul). Foto: Acervo CASAN

Conforme vídeo exibido na última sexta-feira durante o Programa Santa Catarina Levada a Sério + Perto de Você, realizado em São José, na presença do governador Jorginho Mello e prefeito Topázio Neto, a CASAN tem um Plano de Metas e Investimentos em Saneamento para Florianópolis. A equipe de engenharia da Companhia já desenvolveu o projeto do emissário terrestre que mudará o ponto de lançamento de efluente da ETE Campeche.

Por questões ambientais, a CASAN teve de alterar a destinação do efluente no Rio Tavares, o que acabou interrompendo a conclusão do sistema de esgotamento sanitário do Sul da ilha. Pelo novo planejamento, dois emissários terrestres, um de esgoto bruto e outro de esgoto tratado, transportarão o esgoto em processo terciário (98% de pureza) para a Baía Sul, na região do canal 10 do Saco dos Limões. A extensão da rede é de 10 quilômetros.

Trajeto do Emissário de Efluente Bruto. Foto: Acervo CASAN.

Trajeto do Emissário de Efluente Tratado. Foto: Acervo CASAN.

Segundo o diretor de Operação e Expansão da Companhia, Pedro Joel Horstmann, a ideia é na primeira quinzena de agosto encaminhar o projeto para licitação para que em outubro, com a licença ambiental já concedida, assinar o contrato com a nova empreiteira e reiniciar a obra do sistema de esgotamento sanitário do Campeche.

Atualmente a obra tem 70% da parte civil concluída, incluindo novas redes já implantadas na região do Campeche. “O que falta fazer para a estação funcionar é a caixa de carga, implantar os emissários de água bruta e tratada e compra de equipamentos”, explica o diretor.

Representações digitais da ETE Campeche. Foto: Acervo CASAN.

ETE Campeche atualmente, com 70% da parte civil concluída. Foto: Cinemáquina/Acervo CASAN.

“Tivemos na semana passada reunião com técnicos do IMA (Instituto do Meio Ambiente) para validar a licença ambiental prévia”, informou Joel, que estima o valor da obra em R$ 60 milhões. O investimento é via financiamento da Caixa Econômica Federal e recursos da própria Companhia.

“É uma obra muito importante e só estamos aguardando a licença ambiental para fazer nova licitação e reiniciar a obra dentro do prazo estabelecido pelo prefeito”, confirmou Laudelino Bastos, diretor-presidente da CASAN.

Os planos da Companhia para o Sul da Ilha não param por aí. Está em projeto o SES Pântano do Sul, também com ETE própria e investimento de R$ 50 milhões. Para conseguir operar o Sistema, a CASAN fará uso da chamada Locação de Ativos, por meio da qual a Companhia cede o terreno para uma empresa privada investir na construção da Estação de Tratamento.

Imagem da área que será atendida pelo SES Pântano do Sul, no Sul da Ilha. Foto: Acervo CASAN.