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Casan amplia o cuidado com resíduos perigosos nas obras da ETE Insular

Fotos: Divulgação / Casan

Os resíduos perigosos e materiais com potencial de contaminação do solo e da água precisam ter protocolos especiais para o armazenamento, manuseio e descarte em um Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Por isso, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) ampliou nesta semana, os cuidados com procedimentos ambientais e de segurança durante a execução de obras de ampliação e modernização da ETE Insular, em Florianópolis. No local, a Companhia executou um mutirão para limpeza, com a implantação de mais tonéis, melhora na sinalização e troca de serragem.

Também foi executada a mudança da lona de impermeabilização das baias de armazenamento de materiais perigosos. As baias são locais preparados para acondicionar temporariamente, restos de produtos químicos e resíduos contaminados antes de serem encaminhados para destinação final adequada. São áreas cobertas, bem ventiladas, de acesso restrito, com piso impermeável e tonéis específicos para segregação de cada tipo de resíduos. Entre esses resíduos estão solventes, tintas, lubrificantes, óleos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) usados, pincéis e rolos de pintura, serragem e solo contaminados.

“Os resíduos perigosos são em sua maioria, derivados do petróleo e podem contaminar o solo e a água de forma bastante grave, com infiltração no lençol freático e prejudicar a fauna. Por isso é muito importante que a supervisão ambiental atue no dia-a-dia da obra, para mitigar e controlar os impactos ambientais”, explica a bióloga que atua na supervisão ambiental das obras na ETE Insular, Myrna Hornke.

Nas baias ficam disponíveis kits de mitigação ambiental para contenção emergencial de pequenos vazamentos. Para que os kits sejam usados com precisão, foram feitos treinamentos regulares com os trabalhadores para uso correto dos EPIs e ações emergenciais para contenção de vazamentos ou derramamentos de óleos e combustíveis.

Todos os procedimentos de gerenciamento de resíduos seguem normativas ambientais e de segurança aprovadas pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). As obras de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário Insular têm investimento de R$194 milhões, com recursos garantidos pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).