Carta de Florianópolis institui novo Fórum Nacional de Gestores e Assessores Estaduais de Relações Internacionais
Representantes estaduais brasileiros, pesquisadores e acadêmicos debateram o papel dos Estados nas Relações Internacionais e os novos rumos da Paradiplomacia na 1ª Conferência Nacional de Relações Internacionais, realizada na Capital na quinta, 5, e na sexta-feira, 6. Em paralelo, 11 representantes de nove estados mais o Distrito Federal (BA, GO, MT, RJ, RR, SP, PA, DF, MG e SC) se reuniram para discutir a constituição do Fórum Nacional de Gestores e Assessores Estaduais de Relações Internacionais e debateram a forma de atuação de cada Estado e seus limites.
No evento, o grupo finalizou a Carta de Florianópolis, que marca a criação do Fórum. O objetivo é dinamizar e harmonizar o relacionamento de cada ente com outros países e estados internacionais. A reunião dos gestores também resultou em uma pauta comum a todas as unidades federativas com a finalidade de elevar o nível da atuação dos estados na paradiplomacia.
“Era uma demanda de décadas, inédita no mundo, e que agora está sendo normatizada no Brasil. Santa Catarina sai como grande líder do Fórum”, afirma o secretário de Relações Internacionais, Carlos Adauto Virmond. Com isso, os estados terão maior poder de diálogo com o governo federal. No futuro, segundo o secretário, a intenção é sugerir a criação do Conselho de Relações Internacionais dentro do Ministério das Relações Internacionais com a participação das 27 unidades federativas brasileiras.
Além dos representantes de governos estaduais brasileiros, acadêmicos e pesquisadores participaram das mesas e painéis no evento para discutir aspectos jurídicos, desenvolvimento econômico sustentável, investimentos, cooperação transfronteiriça e segurança pública.
Abrindo a Conferência, o governador Raimundo Colombo destacou o papel de Santa Catarina na sua promoção internacional. “O Estado tem um histórico de integração cultural, econômica, social e institucional com diversos países. A busca dessa integração, a abertura de portas e o maior convívio é de fato um grande avanço para nós”, disse Colombo.
Um dos idealizadores do evento, secretário Virmond, destacou que a paradiplomacia é um dos caminhos para o país enfrentar as atuais dificuldades econômicas. “Este é um meio de fortalecer o Brasil, com os Estados se relacionando internacionalmente, fazendo acordos comerciais, por exemplo, e de forma harmônica com o Ministério de Relações Exteriores”, apontou.
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