Carlos Moisés apresenta números da gestão e indicadores de retomada econômica para entidades empresariais
Fotos: Ricardo Wolffenbüttel / Secom
O governador Carlos Moisés se reuniu na tarde desta terça-feira, 28, com os líderes das entidades que compõem o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem-SC) para apresentar dados relativos à gestão pública nos primeiros 18 meses de Governo. Foi relatada uma economia de R$ 366,3 milhões em ações como a Reforma Administrativa, a redução de gastos em secretarias, o Governo Sem Papel, a revisão de contratos e a venda da aeronave que atendia o chefe do Executivo.
Conduzida pelo secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, a apresentação inclui também os investimentos feitos até o momento nas áreas de Infraestrutura, Saúde, Educação, além dos dados da redução da criminalidade no estado. Aos empresários, o governador relatou que as ações do Governo seguiram em todas as áreas mesmo durante a pandemia de Covid-19 e que o momento de instabilidade política não afeta a condução da administração estadual.
“Seguimos firmes no propósito de levar serviços públicos de qualidade aos catarinenses. Nosso Governo tem excelentes números na esfera administrativa. Saímos de um déficit de R$ 1,2 bilhão para um superávit de R$ 161. Fizemos a melhor prestação de contas da década junto ao Tribunal de Contas. Compartilhamos alguns desses dados com o Cofem para mostrar que Santa Catarina está no caminho correto e seguirá dessa forma após a pandemia”, disse Carlos Moisés.
Ainda durante a reunião, o chefe do Executivo explicou aos membros da Cofem a decisão de retirar da Assembleia Legislativa a proposta de Reforma da Previdência encaminhada no fim do ano passado. O motivo, segundo o governador, foi evitar a aprovação de um projeto descaracterizado, que diminuísse consideravelmente a economia planejada para os cofres públicos.
Entidades se manifestam
Para o presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, os números apresentados pela equipe do governador são “extremamente animadores” e demonstram a robustez da economia do Estado. Ele parabenizou o Governo pela retirada da proposta de Reforma da Previdência.
“Dada a modificação que houve, que deveria ser em benefício da população, ele faz a retirada pela quantidade de emendas, que precisam sofrer um novo estudo para verificar (a viabilidade). Sobre a questão do impedimento do governador, colocamos a nossa posição de que achamos que isso é prejudicial para Santa Catarina”, destacou o presidente da Fiesc.
O presidente da Fecomércio, Bruno Breithaup, considerou a reunião muito produtiva e disse acreditar em um diálogo cada vez mais próximo com o Governo do Estado: “Fizemos algumas considerações no sentido de aumentar o diálogo para melhorar o nosso entendimento. O objetivo é que Santa Catarina, nessa retomada econômica, possa avançar. Encaminhamos sugestões para que a nossa economia se torne cada vez mais forte”.
Na opinião do presidente da Federação das Empresas do Transporte de Carga (Fetrancesc), Ari Rabaiolli, os números de economia da gestão surpreenderam positivamente nesse primeiro ano e meio de mandato. “Vamos levá-los a todos os 13 sindicatos que compõem a Fetrancesc. Também soubemos da retirada da Reforma da Previdência, em função das emendas apresentadas, e concordamos com essa decisão, como membros do Cofem”.
Representante da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, o presidente Jonny Zulauf destacou o fato de todas as entidades representativas do empresariado catarinense estarem reunidas na mesma mesa, ao lado do governador. Segundo ele, a iniciativa privada está apreensiva com os reflexos de incidentes políticos: “Estamos preocupados com a continuidade das atividades de Governo. Um segundo aspecto a ser registrado é que Santa Catarina está em fase de recuperação”.
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