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Campanha de Vacinação contra a Influenza (gripe) começa dia 4 de maio

A Campanha de Vacinação contra a Influenza (gripe) começa na próxima segunda-feira, dia 4, e vai até o próximo dia 22 de maio. O objetivo da campanha é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população alvo para a vacinação. A meta da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina é imunizar 80% dos 1.590.852 catarinenses que integram a população-alvo da campanha. Para isto, em todo o Estado, cerca de 6.700 profissionais estarão atuando em mais de 1.700 postos de vacinação, que estarão abertos de segunda a sexta das 8 às 17 horas. No sábado, dia 9 de maio, será realizado o Dia “D” da Campanha de Vacinação.

A definição da população-alvo leva em conta os grupos populacionais que têm maior risco de desenvolver complicações decorrentes da Influenza. Portanto, devem se vacinar crianças entre seis meses e menos de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas com 60 anos ou mais, profissionais da saúde, indígenas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

A vacina protege contra três tipos de vírus influenza: A(H1N1), A(H3N2) e B. Neste ano, até o dia 28 de abril, foram confirmados três casos de Influenza no Estado, dois pelo vírus A(H3N2) (Araranguá e Jaraguá do Sul) e um pelo vírus B (Florianópolis). Em 2014, Santa Catarina registrou 174 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza, dos quais 13 evoluíram para óbito. Em relação a 2013, houve uma queda de 65% nos casos e óbitos – já que, em 2013, foram 492 casos, com 42 mortes.

Das 174 pessoas que desenvolveram Síndrome Respiratória por influenza em 2014, 151 (87%) pertenciam a um dos grupos prioritários para vacinação e metade destes (75) não tinham sido vacinados. “As pessoas que pertencem aos grupos prioritários para a vacina contra a Influenza devem se vacinar o quanto antes, pois a pessoa leva até 15 dias para produzir anticorpos e se protegerem contra a gripe”, alerta Eduardo Macário, Diretor de Vigilância Epidemiológica.

“Para reduzirmos ainda mais o número de casos de síndrome respiratória por Influenza em Santa Catarina, devemos manter as ações de vigilância e buscar altas taxas de cobertura vacinal nas populações prioritárias”, alerta a gerente de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis e Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive), Vanessa Vieira da Silva.

Dia D

No sábado, dia 9 de maio, é o “Dia D” da Campanha de Vacinação. Os postos de vacinação de todos os municípios catarinenses deverão ficar abertos das 8h às 17h.

Contraindicações

A vacina não é recomendada parapessoas com alergia ao ovo, pois é usada na sua fabricação, e que já tiveram reação anafilática ou alérgica à vacina.

Categorias de risco clínico com indicação para vacina contra influenza:

  • Doença respiratória crônica;
  • Doença cardíaca crônica;
  • Doença renal crônica;
  • Doença hepática crônica;
  • Doença neurológica crônica;
  • Diabetes;
  • Pacientes imunodeprimidos;
  • Obesos grau III;
  • Transplantados;
  • Portadores de trissomias: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Sídrome de Wakany, dentre outras.
  • Lave e higienize as mãos com frequência, principalmente antes de consumir qualquer alimento;
  • Ao tossir ou espirrar, proteja o rosto com um lenço ou o antebraço;
  • Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Higienize as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Mantenha os ambientes bem ventilados;
  • Evite contato próximo a pessoas que apresentem sintomas de gripe.
  • Procurar imediatamente um serviço de saúde a fim de buscar tratamento adequado;
  • Após o início do tratamento, deve-se evitar sair de casa no período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas);
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados;
  • Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Segurança

A vacina usada na campanha contra a influenza é segura e bem tolerada. Em poucos casos podem ocorrer manifestações de dor no local da injeção ou endurecimento. Um pequeno número de pessoas vacinadas pela primeira vez podem apresentar mal-estar, mialgia ou febre. Todas estas ocorrências ocorrem em número bem pequeno de indivíduos, são bem leves, e tendem a desaparecer em 48 horas.

A vacina contra a influenza (gripe) é inativada, contendo vírus mortos, fracionados ou em subunidades não podendo, portanto, causar gripe.

Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?

Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 a 3 semanas após a vacinação, e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre após 4 a 6 semanas após a vacinação.

Sobre a gripe

A gripe é uma doença grave causada pelo vírus influenza, que é transmitido a partir das secreções respiratórias, podendo sobreviver por minutos no ambiente, sobretudo em superfícies tocadas frequentemente. Os sintomas iniciais são febre alta, dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e persiste por cerca de três dias.

O vírus influenza possui grande variabilidade de seu material genético, podendo apresentar três tipos e inúmeros subtipos. Os tipos A e B são os que mais causam doenças no ser humano. O influenza A é subtipado de acordo com as partículas que existem em sua superfície, sendo nominado com as letras H e N (Hemaglutinina e Neuraminidase), por exemplo: H1N1, H3N2, H5N1, H7N9. Todos estes são subtipos distintos do vírus influenza e que podem variar suas características de agressividade. Os vírus influenza A que está circulado com mais intensidade nos últimos anos são o subtipos H3N2 e o H1N1, que são de linhagens distintas (não são mutações um do outro), e ambos têm potencial de causar doença grave.

O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)?

São casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica. Podem ser causadas por vírus respiratórios – dentre os quais predominam o Influenza – ou por bactérias, fungos e outros agentes.

O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza?

São casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica. São causados pelos vírus Influenza A ou B.

Como evitar a gripe?

Se você tiver sintomas de gripe, deve:

 

  • Procurar imediatamente um serviço de saúde a fim de buscar tratamento adequado;
  • Após o início do tratamento, deve-se evitar sair de casa no período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas);
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados;
  • Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

 

 

Informações adicionais para a imprensa

Assessoria de Comunicação Dive/SC
Telefone: (48) 3664-7406