Foram definidos na última semana em São Lourenço do Oeste, em um encontro que reuniu 11 Secretarias de Desenvolvimento Regionais que fazem parte da região fronteiriça do Estado de Santa Catarina, os objetivos estratégicos e específicos para a área de Saúde. O evento foi realizado pela Câmara Temática de Saúde na Faixa de Fronteira de Santa Catarina.

De acordo com a gerente regional de Saúde, Maria da Graça Nomura, foram analisados os objetivos e estratégias acerca das propostas que foram lançadas desde o início da construção do PDIF/SC. Diante deste desafio, segundo a gerente, cabe a missão de debater os pontos referentes à saúde na faixa de fronteira. “Temos a certeza que há muito a contribuir para melhorarmos os índices da região fronteiriça, especialmente dos municípios aqui da nossa região”. 

Além de objetivos já definidos anteriormente como fortalecer ações de promoção e prevenção em saúde, por meio da educação continuada e capacitação profissional, e também melhorar a infraestrutura das unidades básicas de saúde, com convênios estaduais e federais, outros objetivos foram incluídos. Um deles será o de pactuar a melhoria de acesso para média e alta complexidade em unidades que estão sendo estruturadas na região, a exemplo do Hospital da Fundação em São Lourenço do Oeste. “Estamos localizados em um corredor entre os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul, o que é essencial estarmos preparados para qualquer emergência que venha ocorrer”, destacou Maria da Graça. Ampliar a rede de urgência e emergência com a implantação de uma unidade de UTI aérea para atender a região de fronteira também foi uma das questões aprovadas.

No encontro ainda foi apresentada a necessidade da criação de uma Câmara Temática Transitória para discussões sobre Zoonoses, doenças que podem ser transmitidas através de bactérias e fungos, pertinentes a Região de Fronteira. “Fortalecer e estruturar as equipes das regionais de saúde, com aporte técnico de infraestrutura e financeiro, possibilita a cobertura de ações de vigilância sanitária e epidemiológica, saúde e trabalhador ambiental. Com isso, teremos uma região fronteiriça segura e livre de doenças”, finaliza Maria da Graça.

Informações adicionais:
Samara Graciolli
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