Bombeiros militares levam carinho e sorrisos à instituição dedicada ao apoio a crianças com câncer em Criciúma
Fotos: Edna Schmitz/CBMSC
A guarnição de bombeiros militares do 4° Batalhão de Bombeiros Militar de Criciúma e o binômio, composto pelo cabo Matheus Premoli e o cão Bono, visitaram a Casa Guido, uma instituição dedicada ao apoio a crianças e jovens com câncer. O encontro, que ocorreu na tarde de quarta-feira, 23, levou sorrisos e alegria aos pequenos em tratamento.
Os bombeiros tiveram a oportunidade de interagir com as crianças e jovens, reforçando a importância do trabalho da corporação não apenas no combate a incêndios e emergências, mas também no apoio e solidariedade às comunidades. O cão, conhecido por suas habilidades e carisma, encantou a todos com suas demonstrações de obediência e afeto, proporcionando momentos de descontração e esperança.
A psicóloga Vânia Gusmão da Casa Guido, explicou sobre alguns benefícios que a cinoterapia traz para os pacientes. “A Terapia Assistida por Animais, auxilia como um efeito calmante, antidepressivo, ela estimula a integração social e a elevação da autoestima deles”, ressaltou.
A visita foi muito especial para Clarinha, uma menina de apenas 3 anos, que faz tratamento contra um tipo raro de câncer há dois anos. A pequena teve a sua visão afetada por conta da doença e hoje ela consegue conhecer e sentir o mundo pelo tato. “Ela ama animais e principalmente cães, e quando percebeu a presença do Bono logo quis acariciá-lo para conhecê-lo, afinal de contas essa é a forma que ela consegue ver as coisas, com o tato, passando as mãozinhas ou dependendo da situação utiliza também bastante a audição. Cada lambida do cão para ela era uma diversão, essa troca entre o animal e a criança, principalmente no caso dela, faz muita diferença”, relatou a mãe de Clara, Mariane Generoso.
O comandante do 4° BBM, Henrique Piovezam da Silveira, frisou a importância de visitas como essa. “A ação buscou levar um pouco de alegria e esperança às crianças que estão enfrentando um momento tão difícil. Ver o sorriso no rosto delas é o que nos motiva a continuar realizando esse tipo de atividade”, destacou.