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Boletim sobre a situação da dengue em Santa Catarina confirma 1.107 casos

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Boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) nesta quarta-feira informa que, de 1º de janeiro a 8 de abril de 2015, foram confirmados 1.107 casos de dengue em Santa Catarina. Deste total, 818 são autóctones (transmissão dentro do Estado), 69 importados (transmissão fora do Estado), três casos indeterminados (não é possível determinar o local provável de infecção) e 217 estão em investigação para definir o local de transmissão. Outros 2.340 casos foram descartados por apresentarem resultado laboratorial negativo para dengue.

Dos casos autóctones, 817 foram transmitidos em Itajaí e um em Joinville. O município de Itajaí vive uma situação de epidemia, com uma taxa de incidência (total de casos novos na população) de 401 casos por 100 mil habitantes. Em Santa Catarina, até o momento, foram identificados 3.524 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Os focos foram detectados principalmente em armadilhas instaladas pelos agentes de saúde (56,9%) e em lixo, como plásticos e latas (14,4%). Os municípios de Balneário Camboriú, Chapecó, Coronel Freitas, Guarujá do Sul, Guatambu, Itajaí, Itapema, Joinville, Palmitos, Passo de Torres, Pinhalzinho, Planalto Alegre, São Miguel do Oeste, Serra Alta, Xanxerê e Xaxim são considerados infestados pelo mosquito, definição realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

Na Semana Epidemiológica (SE) 6 (8 a 14 de fevereiro), 144 casos foram confirmados, sendo 125 autóctones, 12 importados, 1 indeterminado e seis estão em investigação para determinar o local de infecção. Outros 21 exames aguardam resultado laboratorial e 342 foram descartados.

Na SE 7 (15 a 21 de fevereiro), 136 casos foram confirmados, sendo 119 autóctones, seis importados e 11 em investigação para determinação do local de infecção. Outros 30 exames aguardam resultado laboratorial e 282 foram descartados.

Na SE 8 (22 a 28 de fevereiro), 146 casos foram confirmados, sendo 122 autóctones, oito importados, 1 indeterminado e 15 casos confirmados estão em investigação. Outros 34 exames aguardam resultado laboratorial e 285 foram descartados.

Na SE 9 (1º a 7 de março), 145 casos foram confirmados, sendo 109 autóctones, sete importados, 1 indeterminado e 28 casos confirmados estão em investigação para determinar o local de infecção. Outros 12 exames aguardam resultado laboratorial e 339 foram descartados.

Na SE 10 (8 a 14 de março), 153 casos foram confirmados, sendo 104 autóctones, cinco importados e 44 em investigação para determinar o local de infecção. Outros 25 exames aguardam resultado laboratorial e 277 foram descartados.

Na SE 11 (15 a 21 de março), 122 casos foram confirmados, sendo 47 autóctones, dois importados e 73 em investigação. Outros 208 exames aguardam resultado laboratorial e 118 foram descartados.

Na SE 12 (22 a 28 de março), há 30 casos confirmados em investigação. Outros 52 exames aguardam resultado laboratorial e 72 foram descartados.

No gráfico abaixo, observa-se o número de casos notificados segundo classificação final e semana epidemiológica de início dos sintomas:

Fonte: DIVE/SUV/SES/SC (atualizado em 08/04/2015 – 18h)

Dengue

É uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor retro-orbital (atrás dos olhos), e manchas vermelhas na pele.

Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentar os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.

Criadouros do Aedes aegypti exigem atenção

De acordo com a gerente de Vigilância de Zoonoses e Entomologia, Suzana Zeccer, estudos apontam que metade dos criadouros encontrados pelas equipes de saúde são considerados lixo, como garrafas pet, copos descartáveis, tampinhas de garrafa, sacolas plásticos, entre outros materiais recicláveis. “Contudo, também existem outros locais que merecem atenção durante a vistoria nas residências, como calhas entupidas, bandejas externas de geladeira, ocos de árvores e reservatório de água para animais”, alerta a gerente.

Ela também reforça que o combate à dengue deve ser uma preocupação diária tanto dos órgãos públicos como de toda a população. “Por isso, orientamos que as pessoas façam vistorias periódicas nos seus quintais, mantendo suas casas livres do mosquito Aedes aegypti e denunciando às autoridades de saúde locais que possam servir de criadouros para os insetos.”

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti

Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda

Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo

Mantenha lixeiras tampadas

Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem nenhuma abertura, principalmente as caixas d’água

Plantas como Bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água

Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana

Mantenha ralos fechados e desentupidos

Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana

Retire a água acumulada em lajes

Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados

Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário

Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.

Informações adicionais para a imprensa
Assessoria de Comunicação da Dive
Telefone: 48 3664-7406
Site: WWW.dive.sc.gov.br