Em Santa Catarina, a política de educação no sistema prisional tem avançado de forma consistente, reafirmando o papel do Estado na promoção de soluções estruturantes para a segurança pública.

Um dos destaques é o Programa Despertar pela Leitura, que integra o incentivo à leitura com a remição de pena.

O programa é parte da política pública que utiliza a educação como ferramenta de transformação e de prevenção à reincidência criminal.

A coordenadora de Desenvolvimento Educacional do Departamento de Polícia Penal, Josiane Melo, explica como funciona a ação:

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Atualmente, 34% da população carcerária do estado participa do Despertar pela Leitura.

Somado aos 16% matriculados no ensino básico, totaliza 14.122 detentos envolvidos em atividades educacionais, mais da metade da população prisional catarinense.

O coordenador de Educação da Colônia Penal Agrícola de Palhoça, Nestor Machado, entende que o programa contribui na ressocialização dos apenados:

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Além da redução da pena, o programa promove o desenvolvimento do raciocínio lógico, da capacidade de argumentação e da consciência crítica, como ressalta o professor Valdecir Roberto de Oliveira:

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Uma das pessoas privadas de liberdade que faz parte do programa fala sobre a contribuição da ação na sua vida:

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Além do programa focado na educação, as unidades prisionais também desenvolvem ações voltadas à ressocialização, com destaque para a qualificação profissional e o trabalho interno, como construção civil, marcenaria, fabricação de iates, costura e serviços industriais.

Repórter: Marcos Lampert