A Penitenciária Agrícola de Chapecó se consolida como um exemplo de ressocialização e produtividade no sistema prisional.

Com uma produção diversificada de alimentos, a unidade é referência na integração entre trabalho, capacitação e reinserção social dos apenados por meio da produção agrícola.

A seleção dos trabalhadores para atuar na agricultura segue critérios objetivos.

O diretor da unidade, Itacir Ricieri Cella, fala sobre com são selecionados os detentos para o trabalho e destaca a variedade de alimentos produzidos:

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Os alimentos são cultivados em áreas internas do complexo e abastecem tanto a empresa responsável pela alimentação dos internos e servidores quanto o comércio local.

A renda obtida com as vendas é revertida em melhorias de diversas unidades prisionais, como explica o diretor Itacir Ricieri Cella:

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Os internos que trabalham são remunerados com 75% do salário mínimo, valor que é depositado em uma conta vinculada ao interno – conta pecúlio.

O recurso pode ser utilizado para custear advogados, enviar à família ou ser sacado quando o detento conquista a liberdade.

Os outros 25% do salário mínimo vão para o fundo rotativo da Superintendência Regional Oeste, garantindo que os próprios internos contribuam para as melhorias do ambiente em que vivem.

Além da remuneração, os trabalhadores têm direito à remissão da pena – a cada três dias trabalhados, um dia é reduzido da pena total.

Repórter: Marcos Lampert