Boletim Econômico de maio traz evolução do PIB das associações de municípios catarinenses
Foto: Ricardo Wolffenbuttel / Arquivo/ Secom
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) lança mais uma edição do Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais de Santa Catarina. O material do mês de maio traz uma análise da evolução do PIB das associações de municípios catarinenses do ano de 2002 até 2018.
Nesta edição, o boletim mostra ainda uma atualização dos principais indicadores da economia estadual, contando com os novos números dos indicadores fiscais do Governo de Santa Catarina.
Participação no PIB
Considerando o PIB na série 2002-2018, o destaque está no desempenho da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri), que passou da quarta posição no PIB, com 7,6% de participação em 2002, para a terceira posição, com 14,4% em 2018. O que representa um ganho de 6,8 pontos percentuais, o maior crescimento entre todas as associações.
Na sequência vem a Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc), que concentrou em 2018, 15,42% do PIB do Estado, muito próximo dos 15,37% da Associação de Municípios da Região Grande Florianópolis (Granfpolis). Ambas ganharam participação no período considerado. A primeira ganhou 0,1 ponto percentual, enquanto a segunda avançou 0,5.
Além destas, apenas a Associação do Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc), a sétima maior, ganhou participação, passando de 4,2% em 2002, para 4,4% em 2018. Embora as demais não tenham deixado de crescer, perderam participação no PIB estadual.
População
A Granfpolis segue como a maior associação em população com 16,8% do total estadual, frente a 15,5% em 2002. Na sequência, está a Amunesc que passou de 11,8% para 12,1%, e Blumenau, de 10,2% para 11,1%.
Foram seis as associações de municípios que aumentaram a participação na população estadual nesse período, sendo que a Amfri foi a que mais adensou, passando de 7,6% em 2002 para 9,9% em 2018, um aumento de 2,3 pontos percentuais no período.
Na sequência, por ordem de aumento na participação, estão a Granfpolis (1,3 p.p.), a Ammvi (0,9 p.p.); a Amvali (0,7 p.p.); Amunesc (0,3 p.p.) e a Amosc (0,1 p.p.). As seis concentraram 58,5% da população estadual em 2018, sendo que em 2002 era 52,9%.
As cinco maiores associações em PIB, todas situadas na faixa litorânea, representaram 67,1% do PIB estadual de 2018, contra 61,9% em 2002. Estas regiões tinham 60,3% da população estadual de 2018, sendo que em 2002 eram 55,1%.
“A capacidade de cooperar socialmente é uma construção coletiva e histórica do catarinense. Superar desafios e buscar oportunidades na realidade presente e futura através de bases associativas pode ser um atalho no processo de desenvolvimento, assegurando melhoria na qualidade de vida para todos. E nossas associações municipais têm um grande papel nesse processo”, finaliza o economista Paulo Zoldan.
As associações
As associações de municípios de Santa Catarina estão entre as primeiras formadas no país. Surgiram do pioneirismo de imigrantes estrangeiros e das gerações seguintes, que propiciaram o desenvolvimento do associativismo e do cooperativismo, nasceram como uma forma de unir forças na busca pelo desenvolvimento regional.
Atualmente, todos os 295 municípios de Santa Catarina estão agrupados em uma das 21 associações.
Confira mais detalhes do Boletim Econômico-Fiscais do mês de maio aqui.
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