Boletim atualizado sobre a situação da dengue em Santa Catarina confirma 502 casos
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde informou nesta sexta-feira, 13, que de janeiro até o momento foram confirmados 502 casos de dengue em Santa Catarina. Do total, 401 são autóctones (transmissão dentro do Estado), 40 importados (transmissão fora do Estado) e 61 estão em investigação para definir o local de transmissão. Outros 1.431 casos foram descartados por apresentarem resultado laboratorial negativo.
Os 401 casos autóctones registrados no Estado tiveram como local de transmissão Itajaí, que enfrenta um surto de dengue desde o começo deste ano. Os dados apontam que o município apresenta uma taxa de incidência (total de casos novos na população) de 199 casos por 100 mil habitantes. Apesar do aumento na detecção de novos casos nas últimas semanas, observa-se que a transmissão está concentrada nos bairros São Vicente e Cordeiros.
Em Santa Catarina, até o momento, foram identificados 2.551 focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença. Os municípios de Chapecó, São Miguel do Oeste, Joinville, Itajaí, Xanxerê, Xaxim, Balneário Camboriú, Pinhalzinho e Itapema são considerados infestados pelo mosquito, definição realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.
Na Semana Epidemiológica (SE) 4 (25 a 31 de janeiro), 66 casos foram confirmados, dos quais 57 autóctones (todos de Itajaí), sete importados e dois estão em investigação. Outros 142 foram descartados e um aguarda resultado laboratorial.
Na SE 5 (1º a 7 de fevereiro), 102 casos foram confirmados, sendo 69 autóctones (todos de Itajaí), oito importados e 25 confirmados estão em investigação. Outros seis aguardam resultado laboratorial e 333 foram descartados.
Na SE 6 (8 a 14 de fevereiro), 114 casos foram confirmados, sendo 92 autóctones, nove importados e 13 estão em investigação para determinar o local de infecção. Outros 72 exames aguardam resultado laboratorial e 289 foram descartados.
Na SE 7 (15 a 21 de fevereiro), 95 casos foram confirmados, sendo 84 autóctones, três importados e oito em investigação para determinação do local de infecção. Outros 63 exames aguardam resultado laboratorial e 243 foram descartados.
Na SE 8 (22 a 28 de fevereiro), 51 casos foram confirmados, sendo 40 casos autóctones, dois importados e nove casos confirmados estão em investigação. Outros 73 exames aguardam resultado laboratorial e 205 foram descartados.
Na SE 9 (1º a 7 de março), 15 casos foram confirmados, sendo 11 autóctones e quatro casos confirmados estão em investigação para determinar o local de infecção. Outros 48 exames aguardam resultado laboratorial e 87 foram descartados.
No gráfico, observa-se o número de casos notificados segundo classificação final e semana epidemiológica de início dos sintomas:
Fonte: DIVE/SUV/SES/SC (atualizado em 13/03/2015 – 17h30)
Dengue
É uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor retro-orbital (atrás dos olhos), e manchas vermelhas na pele.
Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentar os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.
Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti
Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda
Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo
Mantenha lixeiras tampadas
Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem nenhuma abertura, principalmente as caixas d’água
Plantas como Bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água
Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana
Mantenha ralos fechados e desentupidos
Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana
Retire a água acumulada em lajes
Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados
Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário
Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.
Informações adicionais para a imprensa
Assessoria de Comunicação da Dive
Telefone: 48 3664-7406
Boletim atualizado sobre a situação da dengue em Santa Catarina (13/3/2015)
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta sexta-feira (13) que, de janeiro até o momento, foram confirmados 502 casos de dengue em Santa Catarina. Deste total, 401 são autóctones (transmissão dentro do Estado), 40 importados (transmissão fora do Estado) e 61 estão em investigação para definir o local de transmissão. Outros 1.431 casos foram descartados por apresentarem resultado laboratorial negativo para dengue.
Os 401 casos autóctones registrados no Estado tiveram como local de transmissão o município de Itajaí, que enfrenta um surto de dengue desde o começo deste ano. Os dados apontam que o município apresenta uma taxa de incidência (total de casos novos na população) de 199 casos por 100 mil habitantes. No entanto, apesar do aumento na detecção de novos casos nas últimas semanas, observa-se que a transmissão está concentrada nos bairros São Vicente e Cordeiros.
Em Santa Catarina, até o momento, foram identificados 2.551 focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença. Os municípios de Chapecó, São Miguel do Oeste, Joinville, Itajaí, Xanxerê, Xaxim, Balneário Camboriú, Pinhalzinho e Itapema são considerados infestados pelo mosquito, definição realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.
Na Semana Epidemiológica (SE) 4 (25 a 31 de janeiro), 66 casos foram confirmados, dos quais 57 autóctones (todos de Itajaí), sete importados e dois estão em investigação. Outros 142 foram descartados e um aguarda resultado laboratorial.
Na SE 5 (1º a 7 de fevereiro), 102 casos foram confirmados, sendo 69 autóctones (todos de Itajaí), oito importados e 25 confirmados estão em investigação. Outros seis aguardam resultado laboratorial e 333 foram descartados.
Na SE 6 (8 a 14 de fevereiro), 114 casos foram confirmados, sendo 92 autóctones, nove importados e 13 estão em investigação para determinar o local de infecção. Outros 72 exames aguardam resultado laboratorial e 289 foram descartados.
Na SE 7 (15 a 21 de fevereiro), 95 casos foram confirmados, sendo 84 autóctones, três importados e oito em investigação para determinação do local de infecção. Outros 63 exames aguardam resultado laboratorial e 243 foram descartados.
Na SE 8 (22 a 28 de fevereiro), 51 casos foram confirmados, sendo 40 casos autóctones, dois importados e nove casos confirmados estão em investigação. Outros 73 exames aguardam resultado laboratorial e 205 foram descartados.
Na SE 9 (1º a 7 de março), 15 casos foram confirmados, sendo 11 autóctones e quatro casos confirmados estão em investigação para determinar o local de infecção. Outros 48 exames aguardam resultado laboratorial e 87 foram descartados.
(No gráfico abaixo, observa-se o número de casos notificados segundo classificação final e semana epidemiológica de início dos sintomas)
Fonte: DIVE/SUV/SES/SC (atualizado em 13/03/2015 – 17h30)
Dengue
É uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor retro-orbital (atrás dos olhos), e manchas vermelhas na pele.
Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentar os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.
Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti
- Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda
- Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo
- Mantenha lixeiras tampadas
- Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem nenhuma abertura, principalmente as caixas d’água
- Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água
- Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana
- Mantenha ralos fechados e desentupidos
- Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana
- Retire a água acumulada em lajes
- Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados
- Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário
Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue