Nos últimos quatro anos, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), mudou de tamanho, ampliou atividades e se tornou mais conhecida. Ficou de cara nova, mais moderna e conectada com o ecossistema catarinense de ciência, tecnologia e inovação.

As transformações começaram na gestão implementada em 2019, com ações para mudar a relação e a mentalidade das pessoas que se relacionam com o órgão, sejam participantes de editais e programas ou colaboradores internos.

O primeiro passo foi ouvir o ecossistema para saber das necessidades e demandas. Em seguida, foram definidas ações como a segmentação das chamadas públicas, ampliação do número de participantes, de projetos aprovados e de regiões contempladas.

Entender o ecossistema permitiu à Fapesc se apresentar para a sociedade e mostrar o que realiza, não apenas destinar recursos, além de fazer mais conexões, integrar, apoiar o desenvolvimento e levar o conhecimento gerado nas universidades para o mercado.

Em quatro anos, a Fundação destinou ao ecossistema cerca de R$ 315 milhões, revertidos em 157 editais de chamada pública, cerca de 2.050 mil projetos contemplados e cerca de 280 organizações beneficiadas em 68 municípios.

Os investimentos vão impactar a curto, médio e longo prazo no desenvolvimento de novas pesquisas e na busca por soluções de problemas atuais, criação de novas tecnologias e no lançamento de negócios inovadores.

O presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, fala sobre a aproximação e as parcerias que ajudaram a consolidar projetos e ações de fomento à ciência em todo o estado:

SONORA

Após muito planejamento e reavaliação de alguns objetivos, após a pandemia de Covid-19 e reabertura dos mercados a Fapesc pôde acelerar os trabalhos e lançar novos projetos. O ano de 2021 foi o mais produtivo, com número recorde de editais lançados – 50 ao todo – e investimentos inéditos.

Um dos destaques foi o edital de bolsas, que permitiu destinar mais de R$ 56 milhões, pela primeira vez na história, aos estudantes de mestrado e doutorado de todas as instituições catarinenses.

Ainda em 2021, ao completar 25 anos, a Fapesc realizou um mapeamento inédito de todo o ecossistema de ciência, tecnologia e inovação catarinense. O resultado serão 25 livros impressos e digitais.

O ano também foi marcado por forte parceria com os órgãos públicos do Governo do Estado, com editais que contemplaram pesquisas e seleção de bolsistas para áreas como turismo, agricultura, meio ambiente e desenvolvimento econômico.

Além do já tradicional Programa Nascer de Pré-Incubação de Ideias, a instituição também investiu no Programa de Empreendedorismo Universitário e na formação de desenvolvedores.

No último ano de mandato do governador Carlos Moisés já é possível avaliar o resultado do planejamento iniciado em 2019. A Fapesc se apresenta agora como um órgão determinante nas ações de ciência, tecnologia e inovação em Santa Catarina.

Neste ano, a fundação conseguiu tornar tradicionais editais que até então eram inéditos, como o Programa Nascer de Pré-Incubação de Ideias e o Acelera Startup SC, e comemorações e homenagens, como os Prêmios Fapesc de Jornalismo e de Inovação Catarinense.

Criou, ainda, um projeto de incentivo às mulheres, o Programa Mulheres+Tec. Também apoiou de forma mais assertiva inovações para a mobilidade elétrica com o SC+Elétrica.

Para o futuro, a Fapesc pretende realizar melhorias em processos burocráticos, qualificar programas e ampliar o fomento e recursos para mobilidade e internacionalização de pesquisas, instituições e negócios.