Foto: Divulgação FCEE

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) realizou na última sexta-feira, 05/05, a primeira reunião para dar início ao Programa de Treinamento de Pais nas APAEs de Florianópolis, São José e Palhoça. A ação faz parte das iniciativas da FCEE para otimizar os fluxos de atendimento para crianças com autismo em Santa Catarina.

“Este é um projeto-piloto que queremos expandir para o resto do Estado. É uma possibilidade de otimizar os fluxos de atendimento para crianças com autismo e orientar os pais que ficam muito tempo em lista de espera de atendimento”, explica a Supervisora de Atividades Educacionais Extensivas da FCEE, Fabiana de Melo Giacomini Garcez.

O projeto já ocorre na FCEE, onde o Programa de Treinamento de Pais atende pais, responsáveis ou cuidadores das crianças atendidas pelo Serviço de Intervenção Precoce oferecido pelo Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista (CETEA). O objetivo é orientar as famílias com suporte teórico sobre as diversas técnicas e recursos de treino junto às crianças, minimizando fatores de risco bem como promovendo o desenvolvimento social.

A expansão do projeto envolve três instituições especializadas em educação especial da Grande Florianópolis: as APAEs de Florianópolis, São José e Palhoça. Cada uma destas instituições recebeu recursos da FCEE para contratação de dois profissionais que irão desenvolver ao longo deste ano o Programa de Treinamento de Pais sob a orientação da equipe do CETEA-FCEE.

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) é o órgão do Governo do Estado responsável pela definição e coordenação das políticas de Educação Especial, fomentando, produzindo e disseminando o conhecimento científico e tecnológico desta área. Em seu campus em São José, na Grande Florianópolis, a FCEE conta com dez Centros de Atendimento Especializado, que são espaços de estudos, discussões, atendimentos e pesquisas em suas respectivas áreas de atuação. Em todo o estado, possui parcerias com quase 250 instituições especializadas, como Apaes, Amas, associações de surdos, de deficientes físicos, entre outros. Além dos repasses financeiros para estas instituições, também realiza cursos, capacitações e assessorias técnicas, beneficiando cerca de 27 mil educandos.