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Aumento no número de casos de diarreia exige atenção redobrada no verão

As altas temperaturas do verão chamam atenção para os casos de diarreia aguda, especialmente nas cidades litorâneas e turísticas do Estado. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde, os casos tendem a crescer nesta época do ano em função do aumento do consumo de alimentos e bebidas contaminados, contato com água imprópria para banho e aumento na circulação de vírus, bactérias e parasitas que causam a doença.

Segundo dados da Dive, o mês com o maior número de casos de doenças diarreicas agudas no Estado em 2014 foi janeiro, com 21.942 registros, seguido por fevereiro (16.691) e março (16.453). Esses valores representam quase o dobro das notificações dos demais meses, cuja média mensal foi de 9.584 (período de abril a dezembro). Foram 141.343 casos notificados em 2014 — 7% a mais do que em 2013.

A doença tem diferentes causas, dentre elas o vírus Rotavírus e Norovírus, as bactérias Escherichia coli (enteropatôgenicas), Salmonella e Shigella, além dos parasitas Cryptosporidium, Cyclospora e Giárdia. Em geral, eles são transmitidos devido ao preparo e acondicionamento incorreto de alimentos, ao consumo de bebidas (água, sucos, gelo) de procedência duvidosa e à ausência de cuidados com a higiene pessoal (lavagem das mãos), que facilitam a transmissão de patógenos causadores da diarreia. 

O Diretor de Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário, salienta a importância dos cuidados durante o verão para evitar casos e surtos de diarreia. “É imprescindível que as pessoas tenham atenção redobrada durante esta época do ano, especialmente lavando as mãos com frequência e buscando evitar o consumo de alimentos cuja procedência é desconhecida. Caso identifiquem os sintomas da doença, a indicação é não se automedicar e procurar uma unidade de saúde mais próxima para tratamento adequado, bem como para que a vigilância epidemiológica possa iniciar uma investigação, com coleta de material biológico, para tentar identificar os possíveis alimentos e agentes causadores da diarreia”, destaca.

Como evitar a diarreia

1)     Não consuma alimentos preparados sem higiene e mantidos sem refrigeração. Procure locais fiscalizados pela Vigilância Sanitária;

2)     Tenha atenção com a origem e preparo de ostras e outros frutos do mar;

3)     Cuidado com a ingestão de “raspadinhas”, “sacolés”, sucos e água de procedência desconhecida, pois eles podem ter sido preparados com água contaminada e sem a higiene necessária;

4)     Quando levar alimentos para a praia, garanta que eles estão bem protegidos e com a conservação térmica adequada;

5)     Não tome banho em praias impróprias ou em rios e córregos poluídos. Especialmente em época de chuva, o risco se agrava devido ao espalhamento de lixo e esgoto, aumentando as áreas com poluição;

6)     Lave as mãos frequentemente com água e sabão, principalmente depois de ir ao banheiro, antes e após preparar a refeição e se alimentar.

Informações adicionais para a imprensa:
Ana Paula Bandeira 
Secretaria de Estado de Saúde/SC
E-mail: anap@saude.sc.gov.br 
Telefone: (48) 3221-2149 / 9113-6065