A presidente Dilma Rousseff estará em Florianópolis nesta sexta-feira, 6, onde, acompanhada do governador Raimundo Colombo, anuncia investimentos em infraestrutura e saúde no Estado e participa da formatura de 2 mil alunos da rede estadual que concluíram cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Atenção: as visitas programadas para as cidades de Concórdia e Laguna foram canceladas em função da previsão de tempo instável nesta sexta.

O primeiro ato está agendado para começar às 11h15 desta sexta, no CentroSul, em Florianópolis, onde a presidente anuncia investimentos para o Estado. Em coletiva nesta quinta, 5, o representante da secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Luís Carlos Casarin, confirmou que será assinado convênio no valor de R$ 4,9 milhões para a compra de equipamentos para o Hospital de Biguaçu, na Grande Florianópolis.

O hospital é municipal, construído em parceria com a Organização Mundial da Família (OMF), e contou com o repasse de R$ 2,5 milhões pelo Governo do Estado, via Fundo Social, para as obras. A equipe do Governo do Estado também contribuiu na busca dos recursos junto ao Ministério da Saúde para a compra de equipamentos.

Construído no bairro Vendaval, o hospital terá 110 leitos e, além do serviço clínico e de pronto atendimento, contará com centro cirúrgico. A previsão é de que a unidade seja entregue em setembro e, com a compra de equipamentos, segundo Casarin, terá capacidade para 680 internações, 240 cirurgias e 2.500 consultas em pronto-socorro por mês. O número de exames deve superar a marca de 9 mil por mês, em diferentes especialidades. O atendimento será pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Foto: Alexandre Lenzi, Secom

Outro anúncio a ser feito pela presidente Dilma Rousseff é a inclusão da travessia urbana da BR-282, em Xanxerê, no orçamento do PAC. O valor total da obra é de R$ 39 milhões e prevê 14 quilômetros de estrada, sendo oito quilômetros de via duplicada. A obra começou em abril e tem previsão de ser concluída até o final de 2014. Até agora foram realizados 10% dos trabalhos, segundo o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em SC, Vissilar Pretto. “Essa é uma obra muito importante para a agroindústria da região Oeste e para transporte até os portos. A inclusão no PAC será garantia de uma obra com início, meio e fim. As ações prioritárias do governo federal estão incluídas no PAC e, com isso, têm garantia dos recursos para execução dos trabalhos”, explicou.

Ainda no CentroSul, a partir das 13h15, a presidente Dilma Rousseff e o governador Raimundo Colombo participam da formatura de 2 mil alunos do Pronatec. São alunos de 37 cidades catarinenses. O programa oferece cursos gratuitos de qualificação profissional para a população e garante auxílio para o transporte e lanche durante o período de duração das aulas.

Em Santa Catarina, os cursos são oferecidos por instituições como Senai, Senat, Senac, Senar, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e Instituto Federal Catarinense (IFC). Entre os cursos mais procurados estão o de auxiliar administrativo, operador de computador, montador e reparador de computador, pedreiro, costureira, eletricista, vendedor, manicure e pedicure, mecânico de máquina de costura e recepcionista. A carga horária varia de 160h/aula a 350h/aula e podem participar alunos com idade partir de 16 anos. Para fazer a matrícula, o aluno pode procurar os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os postos de atendimento do Sistema Nacional de Empregos (Sine/SC).

Em 2012, foram 20 mil inscritos em 245 municípios catarinenses, o que exigiu R$ 32 milhões de investimentos do governo federal em 237 diferentes cursos. Em 2013, foram 36,9 mil matriculados em 284 municípios do Estado, com investimento de R$ 59 milhões em 270 cursos diferentes. Para 2014, estão previstas 97 mil vagas até o fim do ano em 270 diferentes modalidades de cursos. No total, 286 municípios do Estado aderiram ao programa.

Em Santa Catarina, o programa é resultado da parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST) e o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Ministério do Trabalho.

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