A secretária do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Lucia Dellagnelo, e o secretário adjunto, Claudir Maciel, visitaram um dos 41 empreendimentos selecionados no Economia Verde e Solidária. O programa do Governo do Estado apoia projetos de reciclagem e reutilização de resíduos sólidos de associações e cooperativas de baixa renda.

Localizada em Balneário Camboriú, a Colônia de Pescadores Z-07 produz peças de artesanato com couro de peixe. “Este projeto é uma grande conquista para o Governo e para a sociedade, beneficiando as pessoas menos favorecidas e contribuindo para a preservação ambiental “, declarou o secretário adjunto da SDS.

Foto: Michelle Nunes/SDS

Lançado em 2013, o programa disponibilizou R$ 20 milhões para os projetos selecionados, sendo R$ 10 milhões do Governo do Estado e os outros R$ 10 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos do Governo estão sendo usados para que os participantes tenham acesso a diagnósticos setoriais, capacitação e consultorias em gestão empresarial, em melhorias de processos, produtos e logística e em gestão ambiental, além da participação em feiras e rodadas de negócio, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC). Já a verba do BNDES está sendo utilizada para aquisição de equipamentos, máquinas, móveis, infraestrutura e capital de giro.

A Colônia de Pescadores Z-07 aplicou a primeira parte do recurso, R$ 261.000 para construção da sede e do curtume. A associação receberá, ainda, R$ 26.000 para aquisição de máquinas e equipamentos e R$ 13.000 para capital de giro, totalizando R$ 300.000 –  valor máximo para cada projeto selecionado no Economia Verde e Solidária.

De acordo com o presidente da Colônia de Pescadores Z-07, Levi Elias Vicente, o couro de peixe é utilizado para produzir bolsas, chapéus, pulseiras de relógio, colares, cintos, carteiras, anéis, brincos, agendas, entre outros. “Por falta de curtume, não utilizávamos os resíduos gerados em Santa Catarina, a matéria-prima era comprada de outros estados. Com a intervenção desse projeto, as artesãs poderão realizar o processo de curtimento do couro de peixe da própria colônia de pescadores, que até então era jogado fora, garantindo uma melhoria considerável na renda e contribuindo com a preservação do meio ambiente”, explica.

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