O contrato entre Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Defesa Civil, e a empresa responsável pela construção do Centro de Monitoramento e Alerta de Santa Catarina foi assinado na tarde desta quarta-feira, 19. 

Foto: Paulo Cesar Santos – SDC

O contrato com a Ramses Engenharia Ltda. – vencedora da licitação – prevê a construção do prédio em 360 dias. Também foi entregue à empresa a ordem de serviço para início dos trabalhos. Os documentos foram assinados pelo secretário de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina, Milton Hobus e o engenheiro civil, Ricardo Vilela, que representa a empresa de Itajaí.

O Centro de Monitoramento e Alerta de Santa Catarina será erguido na Avenida Ivo Silveira no Bairro Capoeiras, em Florianópolis. O endereço é o mesmo onde já funciona a Defesa Civil do Estado.

O que o Centro de Monitoramento e Alerta vai abrigar

De acordo com o secretário, Milton Hobus, o Centro vai reunir diversos serviços essenciais para população. Entre eles Meteorologia, Emissão de Alertas, Operação de Controle de Cheias, Coordenação e Gestão de Desastres. “Para o funcionamento de toda essa rede integrada, é necessário que o software também esteja concluído. Ele já está em desenvolvimento desde novembro de 2014” disse.

O sistema da Defesa Civil de Santa Catarina vai tornar o serviço mais eficiente, como enfatiza, o secretário adjunto de Estado, Rodrigo Moratelli. “É algo inovador para o Estado, e será referência nacional. Traz tudo para um só lugar, integra as informações e as equipes gerando eficiência nas ações”, afirmou Moratelli.

O Centro de Monitoramento e Alerta de Santa Catarina vai contar com a união na mesma estrutura de todos os órgãos envolvidos no Grupo de Ações Coordenadas, que atuam durante uma situação de crise. “O diferencial é que essas instituições públicas vão estar interligadas não só no período de crise, mas também em situações consideradas de normalidade”, destacou Moratelli.

O Centro também vai reunir informações dos planos de contingência, mapeamento de área de risco, de ação emergencial e de ajuda mútua. A intenção é introduzir o conceito em gestão de risco integrada. “É um conjunto de ações, que não se limita a obra estrutural, mas todas as ações tornam o maior investimento da história de Santa Catarina em redução no impacto dos desastres” assegurou Hobus.

Não só a construção do novo prédio, mas como todas as ações de inteligência fazem parte dos estudos desenvolvidos pela Agência de Cooperação Japonesa (Jica).  

A construção do Centro de Monitoramento e Alerta do Estado vai custar R$ 10,2 milhões. Os recursos estão assegurados por financiamento no Banco do Brasil/BNDES. Mas o investimento vai além, há aquisição de toda estrutura interna e ampliação da rede territorial (pluviômetros, estações meteorológicas, equipamentos para monitoramento de áreas de recorrência em deslizamentos, entre outros)  para melhorar o trabalho de proteção e defesa civil.

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