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Aneel define reajuste tarifário abaixo da inflação com impacto médio de 3,02%

Foto: Divulgação / Celesc

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou nesta terça-feira, 20, o reajuste anual da Celesc. O efeito médio ao consumidor ficou em 3,02%, abaixo da inflação de 4,50% do período (IPCA).

Para os consumidores do Grupo A, que representam as indústrias e grandes empresas com fornecimento em alta tensão, o reajuste foi ainda menor, apenas 0,75%, mantendo a competitividade do setor industrial de Santa Catarina pelo segundo ano consecutivo.

Para os consumidores do Grupo B, que incluem as residências, pequenos comércios e consumidores rurais conectados em baixa tensão, o reajuste foi de 4,19%, um patamar controlado e abaixo dos índices de inflação, garantindo que o impacto seja o menor possível para esses consumidores.

A tendência é que a tarifa da Celesc continue figurando entre as menores para as empresas com mais de 500 mil unidades consumidoras à medida que as demais distribuidoras comecem a anunciar seus reajustes.

“Comparando com as outras concessionárias com mais de 500 mil consumidores continuaremos com uma das tarifas mais baixas do país. É uma prova de que a Celesc está no caminho certo, sendo uma empresa cada vez mais forte e eficiente, entregando energia com qualidade e um preço justo”, destaca o presidente da Companhia, Tarcísio Estefano Rosa, ressaltando que as tarifas para o setor produtivo continuam baixas. “Esse cenário favorável contribui para a redução de custos das empresas, atrai investimentos e fortalece o desenvolvimento econômico da região, beneficiando toda a cadeia produtiva do estado de Santa Catarina.”

Para os consumidores residenciais a notícia também é positiva, pois nos últimos anos o reajuste da tarifa residencial da Celesc (os consumidores residenciais representam 80% do total de clientes) permanece em patamar inferior ao dos dois principais índices de inflação: IPCA e IGP-M. Acompanhe o gráfico abaixo:

As novas tarifas entram em vigor a partir de 22 de agosto de 2024 considerando toda a área de concessão da empresa. Entre os itens que mais impactaram no processo de reajuste anunciado pela ANEEL estão os custos com a compra de energia e os componentes financeiros do ciclo anterior.

“É importante esclarecer ao consumidor que o valor que ele paga na sua conta de luz não fica integralmente com a Celesc. A maior parte desse recurso nós apenas repassamos, como os custos para a compra de energia, despesas de transmissão, encargos setoriais e os tributos, por exemplo. Na prática, a cada R$ 100 pagos pelo cliente, apenas R$ 16,40 fica com a Companhia”, explica a diretora de Gestão de Energia e Regulação, Pilar Sabino.

Esse valor destinado à atividade da distribuição de energia, a chamada Parcela B, é o valor que a Celesc recebe para pagar sua força de trabalho, para manter e operar todo o sistema elétrico, realizar investimentos em novas redes de energia, subestações e linhas representou apenas 0,55% do efeito médio do reajuste, conforme demonstrado acima.

Desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda

O destaque também ficou por conta do Grupo A, que representa as indústrias e grandes empresas, que vem percebendo um reajuste abaixo da média pelo segundo ano consecutivo, fato importante para a nossa indústria, pois uma tarifa industrial módica permite a redução dos custos das empresas, o aumento da sua competitividade, estimula também na atração de investimentos para a nossa concessão além de promover o desenvolvimento econômico ampliando o poder de consumo e a economia do nosso estado, além de gerar empregos fortalecendo as diretrizes da política de governo de Santa Catarina.

“Essa boa notícia contribui para a atração de novos investimentos, reforçando o crescimento econômico sustentável dentro da nossa área de concessão. Ao promover um ambiente favorável para o desenvolvimento industrial, geramos mais empregos, ampliamos o poder de consumo e fortalecemos a economia do nosso estado”, ressaltou o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa.

Em 2023 ocorreu uma redução tarifária de 0,81% e em 2024 apenas 1,18% de reajuste. Este fato decorre da maior exposição do grupo A aos Encargos Setoriais e ao Transporte de Energia (itens que tiveram redução), incluindo os componentes financeiros relacionados a esses itens.