Por causa de reforma, alunos da EEB Felippe Schmidt iniciam ano letivo de 2018 na EEB Santa Catarina
Inaugurado em 1918, o Grupo Escolar Felippe Schmidt é a unidade de ensino mais antiga de São Francisco do Sul. Obras de reforma e restauração estão sendo executadas pelo Governo do Estado por meio da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville e totalizam um investimento de R$ 2,3 milhões. No terreno ao lado da unidade, está sendo edificada uma quadra coberta para proporcionar atividades físicas aos estudantes, outro investimento de R$ 553 mil. Financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), as melhorias devem estar concluídas até o final do primeiro semestre de 2018.
Por essa razão, no início do próximo ano letivo os alunos do ensino médio da EEB Felipe Schmidt serão transferidos para a EEB Santa Catarina. “Vamos concentrar o ensino médio em uma escola que atende somente a esta demanda e, dessa forma, o setor de infraestrutura conseguirá avançar na obra porque a escola terá menor número de alunos”, comenta a gerente da Gered, Lorena Rothbarth. A unidade funciona de manhã e à tarde com alunos do quinto ano do ensino fundamental ao terceirão, são 542 estudantes, sendo 276 do ensino médio.
A mudança passa a valer somente no ano letivo de 2018. “As obras da fachada da escola foram executadas, mas será necessário um trabalho interno que envolve as salas de aula”, explica o engenheiro Fabiano Lopes, da ADR. Uma empresa executa a obra da quadra (74% concluída) e outra detém o contrato para a restauração (69% concluída). Essa segunda empresa perdeu a todas as certidões negativas de débito e terá o contrato rescindido, por essa razão neste momento as obras de restauro estão paralisadas e voltam ao normal assim que ocorrer a definição de nova empresa por meio de licitação.
Escola está sendo restaurada
No resgate da arquitetura, o projeto prioriza um antigo sistema de ventilação subterrânea e terá o assoalho recuperado, bem como, as telhas francesas. Os tijolos maciços serão reaproveitados e o forro em PVC voltará a ser de madeira. Os balaústres e lambrequins danificados, uma característica da fachada da escola, também passam constam na recuperação. O projeto foi analisado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como forma de manter as caraterísticas originais do prédio. Um setor da escola com salas está pronto, a restauração da fachada também, depois vem à fase de reparos internos. A reforma contempla ainda rampas para acessibilidade, melhorias nas instalações hidrossanitárias, instalação de para-raios e sistema de prevenção a incêndio exigido pelo Bombeiro Militar. Na área externa, paisagismo com canteiros, bancos e plantio de grama.
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