Alunos-atletas disputam Moleque Bom de Bola em busca de sonhos
Isabela, do Colégio São Bento, de Criciúma: sonho de jogar fora do Brasil. Foto: Antonio Prado/Fesporte
Janaina Zorrer, 13 anos, estudante da 7ª série da Escola Estadual Paquetá, de Brusque, é uma dessas sonhadoras. Autora do gol de empate na partida que terminou 1 a 1 contra o Colégio São Bento, de Criciúma, nesta quinta-feira, 24, ela acredita que o Moleque Bom de Bola é uma porta de entrada para a carreira profissional. “Ao longo da história desta competição, muitos atletas foram descobertos e atuam hoje no futebol como profissão e, por isso, eu tenho fé que jogando aqui é o primeiro passo para uma carreira vitoriosa”, disse.
Kauan Vizeu, da Escola Estadual de São Ludgero, deseja ser jogador profissional para realizar o sonho dele e do pai. Foto: Antonio Prado/Fesporte
Apesar de ser adversária de Janaina em campo, Isabela Leandro, 13 anos, estudante da 7ª série do Colégio São Bento, tem o mesmo pensamento da estudante brusquense. “Eu gosto do futebol, acho que jogo bem e no Moleque sempre tem olheiro observando os jogadores. A qualquer momento pode surgir uma oportunidade em um clube profissional. Sonho em um dia poder praticar futebol fora do Brasil, por isso admiro a Marta, da Seleção Brasileira”, contou
Isabela estuda em Criciúma, mas mora em Maracajá, que tem pouco mais de seis mil habitantes, e todos os dias viaja de ônibus os 28 quilômetros que separa o seu município da “terra do carvão” em busca do sonho: ser uma jogadora de futebol profissional.
Janaina Zorrer, da Escola Estadual Paquetá, de Brusque, acredita que o Moleque é ponta-pé inicial para uma carreira profissional. Foto: Antonio Prado/Fesporte
Este pensamento habita também de forma perene na cabeça de Kauan Vizeu, 13 anos, da 7ª série da Escola Estadual de São Ludgero, do município do mesmo nome. O garoto foi o autor do gol da vitória de 1 a 0 diante do Colégio Elias Moreira, de Joinville, nesta quinta-feira. Sobre a competição, ele é enfático: “O Moleque é um campeonato que te dá a oportunidade de um dia ser jogador profissional. Aqui busco este sonho que meu pai (que é soldador) não teve, pois na semana que era para ele fazer um teste para o profissional do Criciúma, eu nasci e ele optou por não fazer o teste para ir para a maternidade acompanhar o meu nascimento. Por isso, busco no Moleque Bom de Bola concretizar o sonho do meu pai e o meu também”, relatou.
A etapa estadual do Moleque Bom de Bola é uma promoção do Governo de Santa Catarina, por meio da Fesporte, em parceria com a prefeitura de São Ludgero e Parati com apoio da Secretaria Estadual de Educação.
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