Aliança Láctea Sul Brasileira se reúne nesta segunda-feira em Curitiba
Lideranças do agronegócio de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná estarão em Curitiba, nesta segunda-feira, 8, para reunião de trabalho da Aliança Láctea Sul Brasileira. Durante o encontro, os cinco grupos temáticos apresentarão ações práticas para melhoria da cadeia produtiva do leite dos três Estados do Sul.
O grupo temático que estuda a qualidade do leite e os programas de pagamento por qualidade trará sugestões para orientar os produtores a melhorarem os sistemas de refrigeração nas propriedades e no transporte e ações voltadas também para a indústria.
As sugestões na área de sanidade animal terão como prioridade ações para o controle da brucelose e tuberculose no rebanho bovino. Paraná e Rio Grande do Sul buscam também erradicar a febre aftosa. Santa Catarina é o único Estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal.
O terceiro grupo temático fará propostas de medidas que aumentem a oferta de conhecimento aos produtores rurais, tanto pelos governos estaduais e municipais, quanto pelas empresas.
Para aumentar a competitividade do leite e reduzir custos, o grupo que estuda gestão industrial e transporte falará sobre ações para otimizar o transporte do leite e a transformação do leite em produtos de valor agregado. As questões tributárias serão discutidas para que os impostos não sejam um critério diferenciador de competitividade entre SC, PR e RS.
O secretário da Agricultura, Airton Spies, acredita que essas ações irão resultar num setor lácteo ainda mais competitivo e profissionalizado. “Há uma estimativa de crescimento a taxas bem altas, podendo chegar a 19,5 bilhões de litros até 2020. Ou seja, 70% a mais do que produzimos hoje”, afirma Spies.
Santa Catarina se destaca como o quinto produtor nacional de leite, com uma taxa de crescimento médio de 8,6% ao ano é responsável por 7,9% da produção do Brasil. Com 80 mil famílias rurais envolvidas, a produção de leite está localizada, principalmente, em pequenas propriedades de agricultores familiares. Mais de 60% das propriedades tem área total menor que 20 hectares.
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