Formado em Agronomia pelo Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em 1997 Adriano Nunes Nesi é um dos quatro brasileiros citados no ranking da agência de notícias Thomson Reuters, que destaca os cientistas que mais influenciaram o mundo nos últimos 11 anos.

A lista foi publicada em julho com o título “As Mentes Científicas Mais Influentes do Mundo”. Para fazer a classificação, a agência usou como critério o número de citações entre 2002 e 2013. Foram classificados os cientistas cujos trabalhos publicados são reconhecidos como importantes para o avanço da ciência.

Foto: Udesc / Divulgação

Nesi é destaque no ramo da Fisiologia Vegetal e nas suas pesquisas, junto com a equipe, investiga como a fotossíntese e a respiração são reguladas e estão relacionadas com o crescimento e com a produtividade das plantas, sobretudo em situações de estresse. Para o pesquisador, o reconhecimento faz parte de um trabalho sério e é motivo de orgulho: “Não posso esconder minha alegria e admiração ao receber o reconhecimento”, afirma.

Atualmente, ele é professor na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais. Cursou parte do doutorado e o pós-doutorado no Instituto de Fisiologia Molecular de Plantas da Universidade de Potsdam, na Alemanha, onde estabeleceu contato com pesquisadores de todo o mundo e publicou artigos em revistas de forte impacto, como Plant Physiology, e a The Plant Cell.

As pesquisas em fisiologia vegetal tiveram continuidade por meio da estudante de doutorado da UFV, Fernanda Farnese, ex-orientada de Nesi. Ela esteve no instituto alemão, recentemente, sob orientação do pesquisador inglês Alisdair Fernie, considerado um dos mais importantes do mundo na área de metabolismo primário.

Sobre Adriano Nesi

Depois de se formar engenheiro agrônomo na Udesc Lages, em 1997, Adriano Nunes Nesi tornou-se mestre em Fruticultura de Clima Temperado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), no Rio Grande do Sul, em 2000, e doutor em Ciências Agrárias/Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), em 2004. Parte do doutorado e o pós-doutorado foram feitos no Instituto Max-Planck de Fisiologia Molecular de Plantas, na Alemanha, onde permaneceu por oito anos.

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