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Agricultura libera R$ 400 mil para pesquisa do setor pesqueiro marinho

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, o Sindicato dos Armadores de Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) e a Secretaria Regional de Desenvolvimento (SDR) de Itajaí assinaram convênio que viabiliza o repasse de R$ 400 mil para a realização de pesquisas pesqueiras, produzidas através da coleta de dados junto à frota industrial de pesca de Santa Catarina. A pesquisa deve ser realizada anualmente.

Foto: Divulgação/Sindipi

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O anúncio da liberação dos recursos foi feito pelo secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, ainda em outubro. A solenidade de assinatura, realizada nesta quarta-feira, 13, contou com a presença de pescadores e do presidente do Sindipi, Giovani Monteiro; do secretário regional, Claudir Maciel; e do diretor de Pesca e Aquicultura da Secretaria da Agricultura e da Pesca, José Marcatti. “Essa parceria entre o governo do Estado e o Sindipi é inédita e muito positiva. É preciso ressaltar que quem tornou isso possível foi o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues”, declarou o presidente do Sindipi, Giovani Monteiro.

Santa Catarina é o maior produtor nacional de pescado marinho, sendo que a pesca industrial responde por 136 mil toneladas e a pesca artesanal por 14 mil toneladas, totalizando 150 mil toneladas ao ano. Para manter essa posição e atualizar os dados oficiais sobre a produção pesqueira, a Secretaria da Agricultura e da Pesca repassou ao Sindipi R$ 400 mil para contratação de pesquisa estatísticas do setor, explica Marcatti. “A importância destes dados que serão coletados durante a pesquisa é para manter o estado líder do setor e facilitar acessos aos programas do Governo Federal”, destacou Rodrigues.

O presidente do Sindipi, Giovani Monteiro, agradeceu ao governo do Estado e lembrou a parceria existente para o desenvolvimento do setor. Monteiro relatou que o Sindipi possui atualmente aproximadamente 300 associados (entre armadores e indústrias) que juntos geram cerca de 30 mil empregos diretos e 70 mil indiretos, e que Itajaí e Navegantes abrigam as maiores indústrias de processamento de pescados do Brasil e representam o maior polo pesqueiro do Brasil (produção e beneficiamento). As informações da pesquisa de estatística serão obtidas nos principais portos pesqueiros do Estado por meio de fichas de produção, entrevistas de cais e de observadores de bordo alocados nas embarcações pesqueiras. Todos os dados serão mantidos no mais absoluto sigilo, sendo utilizados exclusivamente para fins de pesquisa.

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Da esquerda para a direita, o presidente do Sindipi, Giovani Monteiro; o secretário regional de Itajaí, Claudir Maciel; e diretor da secretaria, José Marcatti. Foto: Divulgação/Sindipi

A pesca em Santa Catarina
O estado de Santa Catarina é o maior produtor nacional de pescado de origem marinha. Essa posição é decorrente da importante atividade de pesca industrial sediada nos municípios de Itajaí e Navegantes. Somente a região de Itajaí, englobando os municípios de Itajaí, Navegantes e Porto Belo, é responsável por cerca de 20% da produção nacional de pescado, concentrando as operações de descarga de mais de 600 embarcações de porte industrial, sendo assim considerada o principal polo pesqueiro do Brasil.

No contexto estadual, essa região contribui com 90,95% dos empregos no setor pesqueiro, representando 3.016 trabalhadores, sediando um significativo numero de empresas que estão, de forma direta ou indireta, ligadas a atividade da pesca. O arranjo produtivo do setor pesqueiro do litoral centro-norte catarinense constitui-se basicamente por três segmentos de atividades: a captura, o beneficiamento do pescado e a construção naval e reparos de embarcações. É também responsável por inúmeros empregos indiretos, como por exemplo, os fornecedores de produtos usados nos processos da pesca, como redes, combustíveis, gelo, insumos, além da indústria alimentícia, a partir do processamento do pescado.

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