Chapecó implanta serviço aéreo de resgate
Um serviço que tem por finalidade otimizar o atendimento e agilizar o deslocamento de pacientes graves, visando minimizar os riscos de morte das vítimas de acidentes ou outras ocorrência de coloquem em risco a saúde dos pacientes. Com essa finalidade, desde esta segunda-feira, 14, Chapecó e os municípios da região passam a contar com o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico de Chapecó (SARA). Esta é uma iniciativa inédita, resultado dos esforços concentrados entre governos municipal e estadual, juntamente com SAER-FRON da Polícia Civil.
O secretário Regional de Chapecó, Américo do Nascimento Junior, disse que trata-se de um serviço diferenciado, que tem como base conhecimentos modificados principalmente em fisiologia aeroespacial, que contemplem embasamentos para melhor manejo do paciente, que sofre um acidente de trânsito ou violência interpessoal, ou agravos de saúde como infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC).
O serviço terá a coordenação do médico do Samu Extremo-Oeste, Alexsandro Marcos Rosa. Ele assinala que a implantação do SARA será um marco para toda a região, para melhorar o tempo de resposta diante de ocorrências graves.
O SARA tem sua equipe formada por médicos e enfermeiros que atuam nas Unidades Terrestres de Suporte Avançado Móvel (Ambulâncias) do Samu e das Unidades de Suporte Avançado Fixa (UPA’s) que atendem pacientes graves no município de Chapecó-SC.
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, afirma que mais uma vez o município demonstra seu potencial de inovar através da união de forças em prol do bem estar da população. “Assim como em 2005 implantamos o primeiro Samu do interior do Estado agora saímos na frente mais uma vez e colocamos a disposição da comunidade o SARA, que será referência para o Brasil”, declarou.
A secretária municipal de Saúde de Chapecó, Cleidenara Weirich, afirma que esse serviço busca assegurar maior agilidade no atendimento às vítimas transportadas em aeronaves, mantendo o padrão da assistência ao paciente gravemente enfermo ou traumatizado durante o vôo, sendo direcionado ao sistema referenciado para a especialidade. “Salvar vidas, pensando nisto não medimos esforços para a efetivação deste importante serviço para nossa região”, destaca.
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