Ações prioritárias contra o Aedes aegypti são tema de reunião na ADR Brusque
Técnicos da Vigilância Sanitária do Estado estiveram na tarde de terça-feira, 28, na Agência de Desenvolvimento Regional de Brusque para conversar com representantes das Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica dos oito municípios da região. No encontro foram repassadas orientações da Superintendência da Vigilância em Saúde, para realização de ações em conjunto visando a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Segundo a química Monique Dias, e Antônio Márcio G. da Silva, fiscal sanitário, ambos da Vigilância Estadual, Brusque é o único município que apresenta risco na Regional, tendo um fluxo diferenciado de ações através do novo sistema InformSus. As visitas aos locais de foco serão realizadas em conjunto por agentes de endemias e fiscais da Vigilância Sanitária.
Caso os proprietários de locais com foco de Aedes aegypti não obedeçam a intimação dos fiscais, será lavrada uma infração. Após isso, o caso pode ser levado ao Ministério Público. “Viemos pedir a colaboração de todos os municípios para conscientizarmos a população também no inverno”, disse Antônio Márcio.
Saiba mais sobre o Aedes aegypti
O mosquito transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya é o Aedes aegypti. Ele se caracteriza pelo tamanho pequeno, cor marrom médio e por nítida faixa curva branca de cada lado do tórax. Nas patas, apresenta listras brancas. Vive de 35 a 45 dias, alimenta-se, reproduz-se e põe ovos durante o dia. As fêmeas do mosquito picam as pessoas, pois precisam de sangue para amadurecerem os ovos. É nesse momento que pode ocorrer a transmissão de doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya, pois as fêmeas podem estar infectadas pelos vírus.
Criadouros
O Aedes aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada, domiciliares e peridomiciliares. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso. A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.
O que fazer?
Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
Mantenha lixeiras tampadas;
Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
Mantenha ralos fechados e desentupidos;
Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
Retire a água acumulada em lajes;
Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.
Para mais informações, procure a Secretaria de Saúde do seu município.
Informações adicionais para a imprensa:
Flavia Cunha
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