Fotos: Assessoria Cosems-CE

Neste domingo, 23, o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, palestrou na 22ª  edição do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems-CE), em Fortaleza. O evento está reunindo gestores e profissionais para debater Saúde Pública na Era Digital, entre os dias 22 e 25 de março. Durante sua participação, o gestor apresentou as ações do Governo de Santa Catarina na expansão dos serviços de Atenção Especializada, que possibilitaram a realização de mais de 800 mil cirurgias eletivas e emergenciais, além de outros avanços importantes desde o ano de 2023.

Conforme apresentado pelo secretário, de janeiro de 2023 até 12 de março de 2025, foram realizadas 313.465 cirurgias eletivas com internação e mais 185.791 ambulatoriais (até janeiro/25), e 303.548 emergências (até janeiro/25). Os números expressivos são reflexo da reestruturação de toda a rede hospitalar de Santa Catarina, inclusive os hospitais próprios. Além de obras essenciais e investimentos, os programas como a Política de Valorização dos Hospitais, criado para proporcionar maior sustentabilidade às unidades que atendem SUS, permitiu um aporte de R$ 683 milhões no ano passado. Com a Tabela Catarinense foi possível  aumentar os valores de mais de 900 procedimentos cirúrgicos eletivos da tabela SUS, incluindo alta complexidade.

Iniciativa pioneira de SC, as habilitações estaduais estão incentivando a realização dos procedimentos. “A habilitação estadual em cardiologia foi autorizada para 8 hospitais e em ortopedia para 14 hospitais. Também abrimos mais 264 leitos de UTI em várias regiões do Estado, ultrapassando os 1,4 mil leitos ativos, e ampliamos o número de hospitais que realizam procedimentos pelo SUS chegando a uma rede de 199 hospitais. Além disso, priorizamos os pacientes oncológicos, definindo essas cirurgias como tempo sensível, o que ampliou de 47,9%, em 2022, para 84,6%, em 2024, o percentual de pacientes oncológicos que realizam cirurgias dentro dos 60 dias. O objetivo é que se chegue a 100%. Estamos atuando em várias frentes e este é o resultado. Muito já foi feito e vamos continuar fazendo para diminuir o sofrimento das pessoas”, explica o gestor.

O secretário também destacou o investimento de 15,8% do orçamento estadual para ações na Saúde em 2024, valor acima do mínimo de 12% exigido pela Constituição. O percentual representa o maior investimento do Governo do Estado em ações da saúde. “É um investimento com critério. Estamos produzindo mais e investindo muito em várias ações em todas as regiões, essa diferença representou R$ 1,5 bilhão a mais do que a lei exige destinado para a saúde”, afirma.

A Secretaria de Estado da Saúde tem aprimorado a Regulação do Acesso à Assistência, com o desenvolvimento e implantação de dois sistemas, o Agenda Cirúrgica e o SES Leitos. Com as novas tecnologias está sendo possível integrar as informações e garantir atendimento aos pacientes pelo SUS com ainda mais qualidade e no menor tempo possível em Santa Catarina. 

Outro avanço importante destacado pelo secretário Diogo, foi a publicação da Lei Estadual nº 18.861, de janeiro de 2024, que garante o repasse anual do Governo do Estado de R$ 30 milhões para os 15 consórcios de saúde já consolidados. Os pagamentos são realizados de acordo com o critério população, com faixas de repasse. “Os consórcios apoiam os municípios na realização de procedimentos, como consultas especializadas e exames, permitindo que o Estado atue na garantia do acesso às médias e altas complexidades”, reforça.

Dengue

No combate à dengue, o Governo de SC também inovou com a compra e distribuição de 800 equipamentos para determinação de hematócrito, no valor de R$ 7,9 milhões, a municípios de todas as regiões.  O Estado também está investindo na aquisição de insumos necessários para os exames, além de treinamentos e suporte 24 horas para os profissionais. 

A iniciativa visa reduzir a sobrecarga nos hospitais durante os surtos da doença, otimizando o fluxo de atendimentos e aprimorando a triagem de pacientes. Por meio do exame de hematócrito, será possível identificar com agilidade quais pacientes apresentam maior risco de complicações graves.

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Gabriela Ressel
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