Governo do Estado, Fiesc e setor têxtil debatem nova política industrial catarinense
O primeiro segmento a ser atendido pelo Poder Executivo e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) sobre o novo modelo de política industrial de Santa Catarina foi o têxtil. Realizado nesta quarta-feira, 20, na Secretaria de Estado da Fazenda, a reunião contou com a presença dos Sindicatos das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex); Patronal Têxtil de Brusque e Região (Sifitec); das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Brusque e Itajaí (Sindivest), além de empresários do ramo.
O objetivo do novo modelo é reduzir custos de produção e melhorar a competitividade da economia, redistribuindo os benefícios concedidos pelo Estado para toda a cadeia produtiva. “Queremos uma legislação única, que simplifique os trâmites tributários e dê competitividade para toda a cadeia produtiva catarinense”, afirmou Paulo Eli.
Santa Catarina oferece benefício fiscal que reduz para 3% o ICMS do setor têxtil aos artigos produzidos no estado. Em 2018, os incentivos destinados somente a esse segmento somaram R$ 1,2 bilhão. “A proposta é manter a alíquota, com isonomia, evitando distorções. O setor é um dos que mais gera empregos em Santa Catarina, com 22% das vagas somente na indústria”, salientou o secretário.
As agendas estão sendo construídas em parceria com a Fiesc. “Estamos agindo com muita transparência, formando grupos diversificados para atender a todos”, disse o diretor institucional e jurídico da entidade, Carlos José Kurtz.
Para o professor Luiz Felipe Ferreira, que assumirá a Controlador-Geral do Estado após a reforma administrativa, a nova política terá com base a simplificação.
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