Foto: Divulgação/Epagri

Para celebrar as conquistas com o enfrentamento à virose do endurecimento do fruto do maracujá, que ocasionou perdas de aproximadamente R$ 10 milhões nos últimos dois anos, será realizada no próximo mês a 2ª abertura da colheita do maracujá.

O evento ocorrerá no dia 20 de dezembro em Balneário Gaivota, na propriedade da família do produtor Protásio Silva de Matias. Na mesma data acontecerá um grande dia de campo para demonstrar na prática aos agricultores da região, as técnicas recomendadas para a cultura da fruta.

Segundo o gerente regional da Epagri de Araranguá, Reginaldo Ghellere, com a adoção das técnicas recomendadas, como a mudança do padrão de produção de mudas, a eliminação dos restos culturais ao final de um ano, adequado sistema de conservação e cobertura do solo, barreiras para quebra-vento, fez com que o fruto possa ter sua colheita em dezembro. “Antes, somente quem fazia dois ciclos conseguia isso, mas foi essa técnica que ajudou a espalhar a doença. Não consideramos que toda a produção esteja de acordo, ainda temos muito a fazer, mas nesse momento já podemos comemorar porque os agricultores continuam com uma boa opção de renda em suas propriedades”, disse.

Reginaldo destaca que a região do Extremo Sul possui aproximadamente 85% de toda área de maracujá de Santa Catarina, com 750 famílias cultivando 1600 hectares da fruta, o que deve gerar mais de R$ 40 milhões de movimento econômico.

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