Produtores do Extremo-Sul esperam alavancar as vendas com a campanha “Compre de SC”
Fotos: Saul Oliveira/Secom
Produtores da Associação das Indústrias Processadoras de Mandioca e Derivados (AIMSC), que reúne municípios do Extremo-Sul de Santa Catarina, comemoram a iniciativa do Governo do Estado para incentivar o consumo de produtos catarinenses. Nesta terça-feira, 19, a associação organizou uma exposição no hall do Centro Administrativo do Governo, em Florianópolis, com itens fabricados a partir da farinha de mandioca e do polvilho. Além de divulgar as tradicionais rosquinhas, broas, tapiocas e biscoitos, os produtores afirmam que a campanha “Compre de SC” traz boas expectativas para as vendas.
Ao provar os produtos, o governador Eduardo Pinho Moreira reforça a capacidade empreendedora dos catarinenses e a força de trabalho empregada ao setor produtivo, com produtos de excelência nos mais diversos segmentos. “Nossa economia é bem vocacionada e nossos produtos são referência de qualidade, o que nos dá absoluta segurança na preferência pelo que é de Santa Catarina”, frisa o governador.
Qualidade
“O Estado está reconhecendo e acreditando na qualidade do que produzimos. É uma ideia maravilhosa”, garante o presidente da AIMSC, Gilvan Simão de Carvalho. O produtor conta que processa, por ano, cerca de 5 mil toneladas de mandioca e ainda produz biscoitos. “A campanha vai ajudar na consolidação dos produtos no mercado interno”, acrescenta.
Conforme o técnico agrícola da Cidasc, Romulo Bitencourt, que desenvolve trabalhos de controle sanitário junto ao setor produtivo no Extremo-Sul, o momento em que o Governo lança a campanha de incentivo ao consumo coincide com significativos avanços em qualidade e modernização, conquistados ao longo dos últimos três anos.
“A hora é agora. Temos condições técnicas, incentivo e produtos de qualidade para conquistar o mercado catarinense”. Segundo Bitencourt, atualmente as vendas da associação giram em torno de 60% para outros estados, contra 40% dentro de Santa Catarina. “Queremos reverter esta estatística”, conclui.
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