Governador expõe na Fiesc esforços para desenvolvimento do Estado
Fotos: Jeferson Baldo/Secom
O governador Eduardo Pinho Moreira participou nesta sexta-feira, 25, de reunião na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis, com o presidente da entidade, Glauco José Côrte, e empresários de diferentes regiões do Estado. O governador fez um breve balanço das ações do Governo do Estado e salientou a importância de diminuir o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) para as indústrias catarinenses, garantindo a competitividade e os empregos. O quinto dia de paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil também foi discutido.
ICMS
O setor industrial gera 750 mil empregos em Santa Catarina. “Gradativamente estamos conversando com os setores, para atender suas reivindicações, dentro do que é possível mediante decreto. Já conversamos e assinamos acordo com o setor atacadista. Consideramos que quem deve imposto, deve pagar”.
Eduardo Pinho Moreira disse que não é possível uma empresa do mesmo setor pague impostos e a outra não. “Há muita diferenciação, a competição fica desigual. Não somos favoráveis a grandes impostos. O que der para diminuir para movimentar a economia nós faremos”, afirmou o governador, ao agradecer o apoio e parceria da Fiesc para o desenvolvimento do Estado.
Eduardo Pinho Moreira destacou que este é um ano eleitoral, então tudo deve ser discutido com muita cautela, para que as decisões não sejam levadas para o lado político. “Não podemos misturar tributos com política”, alertou o governador.
Glauco Côrte enfatizou que uma das reivindicações da Fiesc é voltar a discutir o projeto que reduz o ICMS incidente sobre as vendas das indústrias feitas dentro do Estado. “Solicitamos porque outros estados já têm 12% nas vendas internas”, explicou.
Greve
Outro assunto abordado na reunião foi a paralisação dos caminhoneiros que já completa cinco dias. Eduardo Pinho Moreira informou que o Governo do Estado está fazendo a sua parte, atento a todas as questões relativas à paralisação e mantém todos os esforços concentrados. “Colocamos comboios à disposição das indústrias e garantimos o abastecimento nos hospitais e reforçamos as ações de segurança. Sabemos que a solução da crise é federal, mas Santa Catarina trabalha efetivamente para minimizar os impactos”, disse Moreira.
O presidente Glauco Corte informou que a Fiesc tem recebido muitas manifestações de todo o setor industrial. “A greve afeta toda a economia. Estamos com muitas indústrias que têm exportação sem poder cumprir os prazos. O comprador internacional não quer saber se tem greve ou não. O descumprimento do prazo acaba resultando em ônus adicional para os produtores, como multas, além da credibilidade que é afetada. E a questão da agroindústria é dramática”.
Celesc
Ainda durante o encontro, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, anunciou que companhia atingiu a marca de três milhões de clientes. “Estamos mostrando que, mesmo sendo uma companhia pública, podemos ser eficientes e competitivos. Nada resiste ao trabalho árduo e diário, ao bom planejamento e à vontade de acertar”.
Siewert também destacou que a energia elétrica é um fator de competitividade e de indução de desenvolvimento e que Santa Catarina possui um dos mais altos índices de qualidade de vida do país, também impulsionado pelo desenvolvimento industrial que garante, entre outras coisas, emprego e renda à população.
“Nosso estado detém o sexto maior PIB do Brasil e conta com 41 empresas no ranking das mil Melhores e Maiores da revista Exame que, juntas, faturam R$ 48 bilhões. O papel da Celesc neste cenário é garantir que essa engrenagem funcione da melhor forma possível, por meio da qualidade dos serviços que prestamos e que atinge diretamente o desempenho da indústria e o dia a dia dos catarinenses”, afirmou.
Atuando há mais de 60 anos em um mercado complexo e dinâmico como o de energia. Nos últimos anos a Celesc, com apoio do Governo do Estado, seu maior acionista, vem transformando sua gestão com foco no planejamento estratégico e em busca por mais eficiência e produtividade.
Para isso, Siewert destacou o comprometimento dos empregados como o maior trunfo da Companhia que está sempre se renovando e pronta para atender mais clientes, mas também para a obtenção de diversos reconhecimentos da sociedade em geral e do mercado energético.
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