Plano com ações para o desenvolvimento de Santa Catarina nos próximos 12 anos é apresentado ao governador
Para entender as reais necessidades do Estado para o futuro, o Governo, por meio da secretaria de Planejamento (SPG), lançou o Plano de Desenvolvimento Estratégico Santa Catarina 2030. O estudo reuniu mais de duas mil pessoas entre especialistas, representantes regionais e professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para ouvir a sociedade e construir um modelo de expansão sustentável apoiado em políticas públicas eficientes. O documento foi apresentado ao governador Eduardo Pinho Moreira na tarde desta segunda-feira, 26, em evento no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
“Vou ler todo o documento e me inteirar do conteúdo para opinar de forma consciente e consistente. O Estado tem que ser o comandante deste processo e dar condições para que Santa Catarina se desenvolva e continue dando bom exemplo para todo o país”, garantiu o governador.
ESTUDO VEM EM MOMENTO IMPORTANTE
Moreira destacou a relevância do estudo, exatamente num momento em que, segundo ele, desafios são impostos todos os dias. “Vivenciamos um período de muitas dificuldades, a crise econômica recente, naturalmente, provocou uma lentidão no desenvolvimento e tem nos exigido muita responsabilidade nas ações e nas decisões para retomar o crescimento”. Moreira afirmou também que a força de trabalho e a capacidade de empreender do povo catarinense fez com que Santa Catarina enfrentasse a crise com vigor, apresentando bons resultados, como na geração de empregos, por exemplo. O governador citou que, em 2017, Santa Catarina foi o Estado brasileiro que mais abriu vagas de trabalho em termos absolutos.
“É isso que nos faz acreditar em um Estado cada vez melhor. Nossa gente é merecedora do nosso esforço em eliminar o desperdício e oferecer qualidade e eficiência nos serviços que prestamos”, enfatizou Moreira.
SANTA CATARINA 2030
Capitaneado pela secretaria de Estado do Planejamento, o documento, com base na capacidade de produzir indicadores econômicos e sociais diferenciados, definiu como estratégia: “Descolar do Brasil e aderir ao mundo”. A meta é chegar em 2030 com índices de desenvolvimento próximos aos de países de primeiro mundo. A construção deste caminho terá como base investimentos em inovação, diminuição das desigualdades, fortalecimento de eixos logísticos (melhorias dos sistemas de escoamento de produção, distribuição de energia elétrica, utilização de internet, entre outros) e a formulação de um novo modelo de governança pública com foco em eficiência e transparência. Sustentabilidade financeira e ambiental também estão no eixo estratégico de construção do plano.
“Temos uma meta desafiadora, mas temos os mecanismos que podem apontar a melhor direção na busca de um cenário viável e promissor”, apontou o secretário de Estado, Paulo Eli, que além da Fazenda, assumiu a SPG. “Este estudo vai nos ajudar a organizar o caminho e tomar as decisões mais corretas”, completou.
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