Agroindústria de hortaliças orgânicas de Curitibanos começa entrega em mercados da região
Há aproximadamente um ano, uma indústria de produtos orgânicos era inaugurada em Curitibanos. A cooper Planalto Sul, cooperativa de agricultores familiares, dava início à sua sede em Cerro Alegre, no interior de Curitibanos. O projeto começou em 2006 com o apoio do Governo de Santa Catarina, através do programa Microbacias 2, da Epagri. “A intenção era gerar empregos no campo, proporcionar mais saúde na mesa e produzir sem agrotóxicos”, explica Juliana Golin, agrônoma da Epagri.
De acordo com Juliana, a proposta vem dando certo. “Começamos nestes dias a entrega de produtos nos principais supermercados. São hortaliças que estão praticamente prontas para o consumo, produção da nossa terra, um orgulho pra nós”, diz. Em alguns dias, os produtores estarão entregando também cestas com os produtos in natura direto ao consumidor”, completa.
“Quando a sociedade e o Estado se dão as mãos, as coisas acontecem. Este projeto orgulha a nossa região. E dá um orgulho também de ser catarinense, que enfrenta crises como a que passamos com a cabeça erguida”, destaca o gerente regional de políticas sócio-econômicas rurais e urbanas da ADR de Curitibanos, Tarsso Rhoden.
Para o secretário executivo da ADR, Luiz Cesar Abrahão, a iniciativa do Governo de Santa Catarina encontra apoio da comunidade regional. “É sem dúvida um grande projeto que beneficia pessoas de forma direta gerando emprego e renda, melhorando a qualidade de vida e aliada a entrega de produtos sustentavelmente responsáveis”, argumenta.
Sobre a Cooperativa
A cooperativa possui 47 sócios e recebeu através do Estado uma sede de 83 metros quadrados construída em alvenaria e equipada para produzir e processar hortaliças. “Este grupo, caracteriza-se por estar fortalecido, unido, interessado em buscar informações e trazer melhorias para as nossas atividades”, resumiu o presidente da Cooper Planalto Sul, Odirlei Daniel dos Santos.
De acordo com o secretário executivo do SC Rural, João Vinicius Ehara, o apoio do poder público foi fundamental para o encaminhamento de sonhos como este. “A maioria dos integrantes do grupo de Cerro Alegre, até 2006, não tinha renda fixa e trabalhava de forma não organizada. Eles atuavam individualmente em propriedades rurais de terceiros, como diaristas”, explicou.
Os agricultores realizavam antes serviços gerais de cultivo nas lavouras e criações, quase sempre com aplicações de agrotóxicos. “A partir da organização em cooperativa, o grupo optou pelo sistema de produção orgânica obtendo posteriormente sua certificação participativa através da Rede EcoVida”, observa Gilmar Dallamaria, gerente Regional da Epagri.
Apoio do Estado
O sistema de produção da agroindústria de hortaliças de Cerro Alegre recebeu forte investimento do Governo de Santa Catarina. Foram R$ 231.609,72 aplicados no projeto através da Epagri. O Programa SC Rural, por exemplo, subsidiou 50%, ou seja, R$ 115.806,04 sem necessidade de reembolso pelos agricultores. Além disso, os outros 50%, foram financiados pelo Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), podendo ser pagos pelos produtores em cinco parcelas anuais.
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Fabio Claudino Fontana
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