Epagri promove Dia de Campo sobre conservação de solos e milho VPA em Meleiro
Foto: Divulgação: Epagri/Meleiro
Treze agricultores de Meleiro participaram nesta sexta-feira, 2, de um dia de Campo sobre conservação do solo e milho – variedade de polinização aberta (VPA) desenvolvido pela Epagri.
A engenheira agrônoma Vera Regina Camargo, da Epagri de Meleiro, explicou aos agricultores sobre os tipos de milho, ou seja, o que é um híbrido, variedades locais e crioulas e variedades de polinização aberta (VPA). Aproveitou o momento para relatar sobre as características agronômicas da VPA desenvolvidas pela Epagri: SCS 155 Catarina. Salientou que os milhos variedades se destacam pela rusticidade frente às intempéries climáticas e às condições de fertilidade do solo, e pelo baixo custo de implantação quando comparado a sementes híbridas. Destacou que estas variedades têm a grande vantagem de possibilitar que o agricultor produza a própria semente.
A área de lavoura de milho é uma Unidade de Referência Técnica – URT, implantada na propriedade da família Zilli. Foram semeados, em junho de 2017, adubos verdes de inverno, aveia, ervilhaca e espergula, em uma área de 9.000 metros quadrados. Após o manejo da adubação verde, na primavera, foi realizada a semeadura do Milho VPA da Epagri: SCS 155 Catarina.
O engenheiro agrônomo do município de Maracajá, Ricardo Sant’Anna Martins, explicou aos agricultores sobre as possíveis espécies para serem utilizadas com adubação verde e plantio direto tais como espérgula, aveia e ervilhaca. Ricardo falou da importância da utilização de coquetéis de adubos verdes utilizando espécies das famílias das gramíneas e leguminosas. “As gramíneas têm a vantagem de fornecer uma boa cobertura vegetal para o solo e as leguminosas têm a capacidade de fixar o nitrogênio”, ressaltou Ricardo.
O extensionista também chamou a atenção dos agricultores sobre a importância da manutenção da cobertura vegetal e seus benefícios para o solo. “A curto prazo os benefícios podem não ser tão imediatos, mas a longo prazo o solo fica mais estruturado, resistente à adversidades climáticas e com uma boa camada de matéria orgânica”.
As variedades tradicionais de milho de polinização aberta foram substituídas ao longo dos últimos 40 anos pelos híbridos, que hoje, dominam o mercado e têm maior potencial produtivo, porém são mais exigentes em tecnologia (adubação, com chuvas bem distribuídas e uso intensivo de agrotóxicos).
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