A unidade móvel do Programa Mulher Viver Sem Violência encerrou sua visita aos municípios de abrangência da Agência de Desenvolvimento Regional de Laguna. O ônibus lilás passou pelos municípios de Imbituba, Imaruí, Garopaba, Pescaria Brava e Laguna.

A agenda na região se encerrou na tarde desta sexta-feira, 29, na comunidade do Ribeirão Pequeno, em Laguna com a participação da Rede de Combate ao Câncer, Polícias Militar e Civil, Sesc e alunos da EEB Gregório Manoel de Bem.

A coordenadora estadual da Mulher, Aretusa Larroyd, acompanhou o encerramento e destacou a importância de todas as gerações se fizerem presentes. 

Segundo a gerente Planejamento Regional e Apoio a Políticas Públicas, Simoni Barbosa de Andrade, a participação dos municípios na divulgação do programa é uma semente plantada para ampliação dos serviços de proteção às mulheres em situação de violência.

Por onde a unidade móvel passou foram ofertadas diversas ações exclusivas às mulheres como as ligadas a saúde com serviços de testes rápidos, glicemia e aferição de pressão arterial; orientações jurídicas, educacionais, atividades físicas e recreação para crianças.

Durante as visitas aconteceram palestras e rodas de conversa com a participação de médico, fisioterapeuta, assistentes sociais, psicólogo, nutricionista, advogado e das equipes técnicas dos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social(Creas) dos municípios.

A Polícia Militar nos municípios de Laguna e Imbituba apresentou o Programa Rede Catarina de Proteção à Mulher desenvolvido pela instituição com apoio do poder judiciário, ministério público e polícia civil. O programa está estruturado em três eixos: ações de proteção, policiamento direcionado ao problema e solução tecnológica, e conta com o suporte de uma guarnição específica denominada de ‘’Patrulha Maria da Penha’’ para qualificar o atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

Sobre o programa

O programa Mulher Viver sem Violência foi lançado em 2013, pelo governo federal para integrar e ampliar os serviços públicos existentes voltados às mulheres em situação de violência, mediante a articulação dos atendimentos especializados no âmbito da saúde, justiça, segurança pública, rede socioassistencial e da promoção da autonomia financeira.

O atendimento nos municípios foi realizado com a promoção de ações de caráter preventivo, assistência, apuração, investigação e enquadramentos legais, sempre pautados no respeito aos direitos humanos e aos princípios do Estado Democrático de direito, norteados no Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as mulheres.
{article Fabrícia Silveira Carneiro – SDR Laguna}[text]{/article}