Integração cultural celebra o dia do Índio na Escola Indígena Cacique Pirã, em Seara
Fotos: Glauco Benetti/ADR Seara
Para celebrar o Dia do Índio, a Escola Indígena Cacique Pirã de linha Toldo Pinhal, Seara, realizou a manifestação cultural “Saberes e Sabores”. Onde outras escolas são convidadas para conhecer suas danças, músicas, pinturas corporais, rituais e comidas típicas. Este é a terceira edição da atividade que se estende até quinta-feira, 20.
Na terça-feira, 18, as Escolas Estaduais Marcolino Pedroso, de Arabutã, e Prof. Luiz Sanches Bezerra da Trindade, de Xavantina, participaram da programação, contribuindo com apresentações das culturas italiana e alemã.
De acordo com o coordenador pedagógico da EI Cacique Pirã, Adroaldo Antonio Fidelis, a iniciativa apresenta e da visibilidade à cultura indígena. “Esta interação oportuniza a quebra de estereótipos sobre os índios. Hoje vivemos de maneira moderna, com acesso as tecnologias, mas sem abandonar as nossas tradições. O conhecimento é nossa melhor arma contra o preconceito”, destaca.
Para a diretora de Arabutã, Marlise Kaster, as danças e a alimentação foram os aspectos mais marcantes. “Essa foi uma experiência muito positiva. Essa diversidade cultural é muito importante para a formação dos alunos”, explica.
Para encerrar as apresentações culturais os alunos e professores das três escolas participaram de uma grande dança de integração.
Saberes e Sabores
Os alunos da EI Cacique Pirã apresentam a língua Kaingang, as danças indígenas, os clãs kamé e kairú, os pratos típicos como o bolo de milho ralado, o fuá (planta cozida e temperada), o ẽmĩ (bolo assado na brasa), tatu, quati, rã e varana (planta refogada).
Enquanto os alunos das escolas Marcolino Pedroso apresentaram danças alemãs, músicas, o idioma e a tradicional cuca. Os estudantes da escola Prof. Luiz Sanches Bezerra da Trindade apresentaram um pouco da história de Xavantina e dos imigrantes italianos e seus pratos típicos como a polenta e o salame.
Kaingangs
O mito de origem diz que os primeiros desta etnia saíram do chão, por isso tem a cor da terra. Chefiados por dois irmãos gêmeos, Kañerú e Kamé, cada um trouxe um grupo de pessoas de ambos os sexos. Kamé e kairú são os clãs Kaingangs dentro da tribo de linha Toldo Pinhal.
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