Importantes ligações entre os municípios que pertencem à Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Tubarão foram pavimentadas, revitalizadas e uma encontra-se em andamento. A pavimentação da SC-390, trecho entre Pedras Grandes e Orleans, recém-inaugurada, recebeu R$ 32 milhões de investimentos e é uma importante ligação que faz parte do trecho do projeto Serra Mar.

“Os empresários entenderam a importância de traçar estratégias para o desenvolvimento do turismo integrado na região. Desde então, contando com o apoio da Adram – Agência Brasileira de Desenvolvimento, tem trabalhado o conceito de integrar as diversas potencialidades turísticas da região, ligando a Serra ao Litoral, o chamado roteiro turístico Serramar. Através desta obra, o governo de Santa Catarina passa a fomentar ainda mais o trabalho, a renda e a geração de empregos com uma integração forte das cidades serranas e litorâneas”, destaca o presidente da Associação Empresarial (ACIT) de Tubarão, Murilo Bortoluzzi.

Segundo o secretário executivo, Nilton de Campos, outras rodovias também tiveram investimentos relevantes na região. “Neste caso, cito a revitalização da SC-370, a rodovia de acesso ao Balneário Campo Bom e o andamento do Contorno de Tubarão. Essa obra é fundamental para a ligação de Tubarão com municípios do Vale. Ela está em andamento e é um grande investimento do Estado”, declara Nilton.

A construção da rodovia se iniciou em agosto de 2014 e tinha previsão de se encerrar em 2016, mas uma questão judicial de desapropriação de terras ainda continua à espera do julgamento na Justiça. São 4,5 quilômetros de extensão, de uma rodovia que vai ligar a BR-101 ao Bairro São Martinho, na SC-370. A rodovia terá quatro faixas de rolamento de 3,5 metros cada, ciclovia nos dois lados da pista com 2,5 metros, além de canteiro central, viaduto próximo à SC-370, trevos e uma ponte de 60 metros de comprimento.

“É preciso ser sincero e afirmar que infelizmente não houve tempo hábil para entregar essa obra em setembro deste ano como está estabelecido no prazo, isso porque é visível pelo volume de aterro e complexidade da obra. A demanda judicial das desapropriações também atrapalhou um pouco”, esclarece o superintendente do Deinfra, Wanderley Agostini. 

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