A Defesa Civil de Santa Catarina se reuniu com o Ministério Público e municípios abrangentes da regional da Defesa Civil de Maravilha. O encontro ocorreu na terça-feira, 29, no auditório da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR). O objetivo foi explicar as ações de prevenção e o dimensionamento de sensoriamento do nível de rio na região. O interesse partiu do coordenador regional da Defesa Civil SC, Rogério Golin, e do Ministério Público. Eles solicitaram um auxílio para a Secretaria de Estado da Defesa Civil na confecção de um planejamento para essa rede de sensores.

O diretor de Prevenção, Fabiano de Souza, disse que a secretaria já está fazendo esse estudo para saber qual equipamento é necessário, em que local instalar e orientações sobre a sua manutenção. “Apresentei o planejamento e o que a Defesa Civil SC estava fazendo. Além disso, essa parceria entre Estado e Município é fundamental”, disse. Souza afirmou ainda que depois que o estudo de localização da rede estiver pronto, será agendada uma nova reunião para saber quais parcerias poderão ser firmadas.

O diretor salientou que o radar meteorológico do Oeste, em Chapecó, está em construção. Já em Maravilha será instalado um Centro Regional de Operação Treinamento e Sala de Situação (Crotss) da Defesa Civil.

Participaram do encontro Defesas Civis municipais da regional de Maravilha, Ministério Público, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar.

Como funciona a rede de sensores de nível de rio

Fabiano explica que a rede de sensores contribui na qualidade do alerta emitido de chuva, por exemplo. Na prática, por ele estar no solo, o aparelho confirma se está precipitando o volume de chuva detectado pelo radar meteorológico emitido na previsão. “Quando você tem a confirmação da informação que realmente está chovendo naquela área, você consegue melhorar a qualidade do alerta que é emitido. Uma situação é ter a previsão de chuva, outra é ter a chuva constatada naquele volume”, afirma.

O diretor ainda esclarece que o sensor de nível de rio oferece melhores condições para a equipe fazer o acompanhamento do nível do rio e emitir um alerta tanto para inundação quanto para estiagem. “Os sensores são fundamentais para o trabalho de previsão e alerta. Quanto mais densa for a rede de sensores, melhor será a qualidade do alerta emitido”, pontua.

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