O secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba, participou na manhã desta quinta-feira, 20, da cerimônia de abertura do Seminário Internacional de Polícia Comunitária. O evento, que acontece no auditório do Centro de Ensino da Polícia Militar, no Bairro da Trindade, em Florianópolis, conta com a parceria da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), da JICA (Japan International Cooperation Agency) e da Polícia Nacional do Japão.

O seminário tem por objetivo fomentar, congregar e sedimentar conhecimentos para um serviço policial pautado na proximidade, na pró-atividade, no engajamento comunitário e nas parcerias, para que se consiga aprimorar a prestação dos serviços em favor da sociedade, construindo comunidades mais seguras.

Em sua fala, o secretário destacou que a estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) possui uma diretoria criada exclusivamente para essa finalidade: a Diretoria de Segurança Cidadã (DSC).

Dentre as atribuições da DSC, estão o fomento, a coordenação, a supervisão e o suporte técnico-institucional a projetos e programas de viés comunitário, fazendo a necessária interface com os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) em todas as regiões do Estado. Hoje, são cerca de 140 Consegs ativos e atuantes em SC.

O secretário Grubba lembrou que, em marco deste ano, a SSP completou 15 anos da edição do decreto que autorizou a criação dos Conselhos Comunitários de Segurança em Santa Catarina. Também disse ter orgulho do fato de que muitos projetos na área de prevenção ao crime têm contribuído para os baixos índices de criminalidade apresentados pelo Estado no cenário nacional. “Em razão de nossos resultados, Santa Catarina foi escolhida pela Senasp como um dos estados difusores da filosofia de polícia comunitária para o Brasil”, afirmou.

O seminário, que se encerra nesta quinta-feira, prevê painéis com os dois modelos de polícia comunitária ou de proximidade, mundialmente consagrados. No modelo do Japão, a perspectiva de abordagem está pautada a partir dos conhecimentos técnicos de peritos japoneses da Polícia Nacional do Japão (Hisami Ohashi e Yuji Nakagawa).

Já o modelo policial australiano foi tema com base no olhar do pesquisador Lauro Soares Freitas, professor doutor da Universidade Federal de Minas Gerais e professor visitante da Griffith University.

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