Dois dias após o vendaval que atingiu Tubarão com ventos de mais 100km/h as equipes da Defesa Civil do Estado, em conjunto com a prefeitura, intensificaram o trabalho de levantamento dos dados e necessidades. Cerca de mil famílias foram cadastradas pela prefeitura e, no primeiro momento, receberam lonas para evitar que a chuva entre nas casas. Duas famílias ficaram desalojadas e foram abrigadas em casas de parentes. Outras famílias ficaram também sem casas e não apresentaram relatos a Defesa Civil, sendo acolhidos em casas de familiares.

Fotos: James Tavares/Secom

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O Corpo de Bombeiros de Tubarão realizou até a noite desta terça-feira 187 ocorrências devido ao vendaval. A corporação trabalha com 50 homens, sendo monitorados através da sala de situação montada no batalhão dos bombeiros. 

O empresário Paulo Fernando da Silva trabalha com cerca de dez pessoas na retirada das telhas e estruturas metálicas sobre seu empreendimento. “Logo após a catástrofe, iniciamos o processo de reconstrução. Sabemos que essas coisas acontecem e aqueles escolhidos terão força para reconquistar. A nossa empresa vai crescer novamente e bem maior do que era. Essa é a nossa meta”, afirma Paulo. 

A partir desta quarta-feira, 19, a prefeitura vai disponibilizar um local específico para receber doações. Elas poderão ser entregues a partir das 9h na Arena Multiuso, onde serão separadas e encaminhadas a pessoas que foram atingidas pelo vendaval do último domingo. A Arena Multiuso localiza-se na Rua Afonso Pena, no antigo aeroporto, próximo ao Farol Shopping.

O prefeito de Tubarão, Olavio Falchetti, enalteceu o trabalho realizado. “Quando vi a situação de Tubarão, me assustei e achei que estava sozinho. Mas isso não ocorreu, o Estado está presente, eu agradeço muito o que foi feito e o que estão fazendo pelas pessoas de Tubarão”, declarou. Na oportunidade, Falchetti oficializou que o município não poderá receber os Jogos Abertos de Santa Catarina, que seria realizado em novembro em Tubarão.

Energia

Domingo após o incidente do vendaval, 95 mil unidades ficaram sem energia. Uma força tarefa com 23 equipes, incluindo profissionais de outras regiões e terceirizadas, iniciaram os trabalhos. Atualmente, seis mil unidades estão sem energia na região. Segundo o gerente regional da Celesc, Giocondo Tasso, o maior problema foram as linhas tronco (postes alimentadores) que foram rompidos com a queda de árvores. A expectativa é que dentro de 48 horas todas as unidades voltem a ter energia elétrica.

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