Pesquisa da Udesc Oeste constata que carne de frango comercializada em Chapecó é isenta da bactéria Salmonella
Um estudo sobre carne de frango congelada e resfriada proveniente do mercado varejista de Chapecó, feito por estudantes de graduação e pós-graduação em Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), constatou que o produto estava isento da bactéria Salmonella, que é transmitida por alimentos e afeta homens e animais.
A pesquisa teve o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde, e foi feita pelas alunas Jéssica Giuriatti, Maiara Brisola, Tatiane Menegatto e Regiane Crecencio, do Mestrado em Zootecnia, e pelo aluno de graduação Dinael Bitner, com orientação da professora Lenita de Moura Stefani.
Os acadêmicos coletaram 54 amostras de 13 marcas de frango e as submeteram a análises microbiológicas e sorológicas. O resultado constatou que o produto não continha a bactéria causadora da doença salmonelose, transmitida pelo consumo de alimentos contaminados, sobretudo maioneses caseiras de ovo cru e carnes.
Relações comerciais
De acordo com a pesquisa, o controle da Salmonella dentro da cadeia produtiva “ganha grande importância, pois a presença desse patógeno na carne é parâmetro de qualidade e interfere na relação comercial entre países, podendo até mesmo levar à destruição do produto exportado caso seja detectada a presença dessa bactéria”.
O estudo lembra que a produção de carne de frango se intensificou de maneira considerável no mundo nas últimas décadas, especialmente no Brasil, terceiro maior produtor e exportador mundial.
“Para que o Brasil se mantenha nesta posição de excelência no mercado avícola, é fundamental que instituições brasileiras continuem realizando pesquisas para melhorar essa atividade econômica”, destacam os estudantes.
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