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Região de Seara planeja combate ao mosquito Aedes Aegypti

Na próxima segunda-feira, 14, a Secretaria Regional de Seara e os oito municípios de atuação, estarão reunidos para traçar uma nova estratégia de combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chinkingunya e do zika vírus, causador da microcefalia.

A reunião será realizada na Câmara de Vereadores de Seara, na segunda-feira, 14, a partir das 14 horas. A gerente de Saúde, Jacqueline Zolet, faz apelo a comunidade para que cada um possa fazer sua parte. “É importante não deixar água parada. E como a região está em um período de grandes chuvas, fica mais difícil controlar todos os pontos e exige cuidado redobrado. Sabemos que a comunidade vai responder ao chamado, eles são os primeiros agentes de saúde”, destaca.

Neste sábado, 12, a campanha “Sábado da faxina – Não dê folga para o mosquito da dengue” tem início em todo o Estado. “Participe. Convide a família e os vizinhos para cuidar dos arredores das suas casas eliminando possíveis pontos de reprodução do mosquito”, convida a gerente de Saúde.

Palavra do governador

“Precisamos nos unir e trabalhar com maior firmeza e dedicação. É uma questão de saúde pública. É uma responsabilidade de todos, mas cabe ao poder público agir de forma organizada, orientando e dando as condições de trabalho, e é exatamente o que estamos fazendo aqui. Nós vamos dar todas as condições para combater de forma efetiva, eficiente e proteger as pessoas”, disse o governador Raimundo Colombo durante evento de mobilização contra o Aedes Aegypti.

Dados estaduais

Conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), de 1º de janeiro a 1º de dezembro foram notificados 10.659 casos de dengue em Santa Catarina. Desses, 3.593 (34%) foram confirmados, 2.358 por critérios laboratoriais e 1.235 por clínico-epidemiológico; 6.178 foram descartados e 888 (8%) casos suspeitos estão em investigação.  Do total de casos confirmados, 3.274, ou seja, 91% são de transmissão dentro do estado; 260 (7%) são de transmissão de fora de Santa Catarina e 59 (2%) estão em investigação.

Os casos confirmados até o momento dentro do estado tiveram como local provável de transmissão os municípios de Itajaí, Chapecó, Itapema, Joinville, Guaraciaba, São Miguel do Oeste, Balneário Camboriú, Bombinhas, Canoinhas, Cordilheira Alta, Corupá e Tubarão. Entre os com maiores incidências, destacam-se Itajaí, Itapema e Chapecó.

Saiba mais:

O Aedes aegypti

O mosquito transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya é o Aedes aegypti. Ele se caracteriza pelo tamanho pequeno, cor marrom médio e por nítida faixa curva branca de cada lado do toráx. Nas patas, apresenta listras brancas.

Quais os hábitos dele?

O Aedes Aegypti vive de 35 a 45 dias, alimenta-se, reproduz-se e põe ovos durante o dia. As fêmeas do mosquito picam as pessoas, pois precisam de sangue para amadurecerem os ovos. É nesse momento que pode ocorrer a transmissão das doenças, pois as fêmeas podem estar infectadas pelos vírus.

Ciclo de Reprodução

A fêmea deposita até 100 ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água parada, onde podem durar até um ano e meio. Em contato com a água, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas. Delas, surge o adulto num ciclo de, aproximadamente, 7 dias.

Criadouros

O Aedes Aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada, domiciliares e peridomiciliares. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso. A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.

Orientação para evitar a proliferação do Aedes Aegypti:

Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;

Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

Mantenha lixeiras tampadas;

Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

Mantenha ralos fechados e desentupidos;

Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;

Retire a água acumulada em lajes;

Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;

Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito;

{article Glauco Benetti – SDR Seara}{text}{/article}