A Vigilância Sanitária Estadual da Gerência Regional de Saúde de São Miguel do Oeste realizou nesta semana uma ação que flagrou a utilização de câmaras de bronzeamento artificial. A operação foi deflagrada na terça-feira, 17, em São Miguel do Oeste e agora os fiscais trabalham no encaminhamento dos processos ao Ministério Público. Foram interditadas 10 câmaras de bronzeamento em sete estabelecimentos e uma residência.

A ação foi realizada com base em denúncias recebidas por e-mail e por meio do sistema Pharos, que possibilita que a população informe casos suspeitos para serem verificados pela Vigilância Sanitária. Das 10 câmaras interditadas, cinco foram flagradas em funcionamento e uma ainda quente após seu uso. “Isso demonstra que os equipamentos estavam sendo utilizados frequentemente”, afirma a fiscal sanitária, farmacêutica e bioquímica, Andrea Luiza Teló.

Sete dos equipamentos já possuíam autos de interdição da operação de 2009, realizada após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibir o uso das câmaras de bronzeamento por meio da RDC 56/09. A medida foi motivada pelo surgimento de novos indícios de agravos à saúde relacionados com o uso das câmaras.

Conforme a fiscal Andrea, os equipamentos foram lacrados totalmente e os proprietários estão como fiéis depositários. Após a análise do Ministério Público, os estabelecimentos poderão ser multados em até R$ 1.600 mil, além de terem prazo para desinstalar a estrutura, podendo desmontar e/ou vender para profissionais que podem utilizar os equipamentos para tratamento médico. A ação foi realizada por três equipes compostas por dois fiscais e testemunha.

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