Cedup de Campo Erê é destaque na Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia 2016
Entre os dias de 26 de setembro e 1º de outubro, os alunos do Cedup (Centro de Educação Profissionalizante) de Campo Erê, Lucas Somavilla e Chérllyn Dias, participaram da Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia, no Recife, em Pernambuco, acompanhados pelo professor Etore Bortese.
O projeto foi o único do Estado de Santa Catarina a participar da feira. Competiu com aproximadamente 200 projetos nacionais e internacionais (México, Paraguai, Peru e Brasil) e recebeu premiação de 2º lugar na área de Ciências Agrárias.
Durante o evento, foi possível levar a público o resultado de vários meses de estudo e pesquisa, por meio de um projeto onde demonstraram a eficiência da utilização de insetos para repelir pragas. Segundo os estudantes, os insetos popularmente conhecidos como “vaquinhas”, cujo nome científico é Diabrótica speciosa, causam grandes danos e reduzem a qualidade das hortaliças produzidas em nosso país.
Os estudantes aplicaram um macerado destes insetos em sete culturas numa área de 100 m² e realizaram avaliações diárias durante um ano, fazendo a minuciosa contagem dos insetos em cada cultura. Foi a partir daí que constataram a eficiência do macerado como repelente de insetos da mesma espécie em todas as culturas. De acordo com o experimento, a maior redução foi observada na cultura da cenoura e do repolho.
Através do experimento, os estudantes concluíram que o macerado não demonstrou muita ação sobre outras pragas, mas pôde-se perceber que foi extremamente eficiente para repelir insetos de mesma espécie, conseguindo reduzir população da praga em até 70%. Há que ressaltar ainda que os resultados foram afetados pelo clima, como alta umidade, ventos e chuva.
O sucesso do experimento fez com que o projeto conquistasse o quarto lugar na classificação geral dos melhores trabalhos da Feira Mostratec no ano de 2015 em Novo Hamburgo, no Rio Grande Sul, e consequentemente o passaporte para a Feira Nordestina de Ciências, que aconteceu em Pernambuco na última semana.
Para a diretora da instituição, Ignez Peruzzo, a ação demonstra a relevância dos projetos de pesquisa realizados na instituição. “Creio que somos um dos poucos colégios agrícolas do estado que exige dos alunos a elaboração e implantação destes projetos”, conclui.
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Juliana Balotin
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